T helper 1-inducing adjuvant protects against experimental paracoccidioidomycosis.

• Processo: 07/07688-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2008
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Ademilson Panunto-Castelo
• Beneficiário: Ademilson Panunto-Castelo
• Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Doenças transmissíveis Paracoccidioidomicose Paracoccidioides brasiliensis
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Active immunotherapy | Freund&#8217 | Fungus | Paracoccidioides brasiliensis | Paracoccidioidomycosis | s adjuvant | Th1 cells | Doenças infecciosas

Resumo

A terapia imunoestimulatória é um método promissor e complementar no tratamento de infecções fungicas com a paracoccidioidomicose (PCM), cuja terapia com drogas normalmente é prolongada e associada com efeitos tóxicos e recidivas. No presente estudo procuramos determinar se a injeção de camundongos infectados com P. brasiliensis com um adjuvante estimulante de resposta imune T helper (Th) 1 poderia ter um efeito benéfico no curso da PCM experimental. Para tanto, camundongos foram infectados e tratados com adjuvante completo de Freund (ACF), um conhecido indutor experimental de Th1, ou adjuvante incompleto de Freund (AIF – grupo controle) no dia 20 após a infecção. Quatro semanas após o tratamento, camundongos tratados com CFA apresentaram uma infecção mais branda nos pulmões, caracterizada pela ausência de granulomas e células fúngicas, enquanto o grupo controle apresentou múltiplos sítios de granulomas epitelióides focais com halos que circunscrevia um grande número de leveduras viáveis e não viáveis. Além disso, a administração de ACF induziu uma redução de 2,4 log (>99%) na carga fúngica quando comparada ao grupo controle. Sugerimos que ACF melhorou a resposta imune desenvolvida contra o fungo e reverteu a imunossupressão observada no grupo controle. Esse trabalho mostra que a imunoterapia com adjuvante indutor de resposta Th1 pode ser promissora em conferir cura clínica em pacientes com PCM. (AU)