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Ensaio bio-guiado da purificação da fração antimicrobiana da própolis da Bahia

Processo: 09/10374-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Severino Matias de Alencar
Beneficiário:Severino Matias de Alencar
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Anti-infecciosos  Produtos naturais  Cromatografia  Própolis 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade antimicrobiana | Cromatografia | propolis | Produtos naturais

Resumo

A própolis tipo 6 (Mata Atlântica, Bahia) apresenta uma composição química diferente dos outros tipos de própolis brasileira, principalmente devido à ausência de flavonóides e a presença de compostos apolares de cadeia longa, entretanto, apresenta boa atividade antimicrobiana in vitro e in vivo. Vários autores têm sugerido que os ácidos graxos encontrados nesta própolis poderiam ser responsáveis pela sua atividade antimicrobiana, porém até agora nenhuma evidência relativa a este achado tem sido relatado na literatura. Os objetivos deste estudo foram avaliar a atividade antibacteriana dos principais ácidos graxos puros encontrados no extrato etanólico e frações; e elucidar a natureza química dos compostos bioactivos isolados de própolis tipo 6. O extrato etanólico (EEP), a fração hexânica (H-Fr), os principais ácidos graxos, e as subfracções isoladas da própolis tipo 6 foram analisados usando-se cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), cromatografia gasosa de alta resolução com detector de ionização por chama (HRGC -DIC) e cromatografia gasosa / espectrometria de massa (CG-MS). Três sub-frações de H-Fr foram obtidos através de HPLC preparativa. A atividade antimicrobiana da EEP, H-Fr, sub-frações, e ácidos graxos foram testados contra Staphyloccus aureus ATCC 25923 e Streptococcus mutans Ingbritt 1600 com concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM). Os EEP e H-Fr inibiram o crescimento dos microorganismos testados, porém não foi encontrada atividade antimicrobiana para os principais ácidos graxos. As três sub-frações (1, 2 e 3) foram isolados a partir de H-Fr por HPLC preparativa e apenas a sub-fração 1 apresentou atividade antimicrobiana. Conclusões: a) Os principais ácidos graxos testados não foram responsáveis pela atividade antimicrobiana de própolis tipo 6, b) Sub-fração 1, pertence à classe benzofenona, e foi a responsável pela atividade antimicrobiana observada no presente estudo. A identificação dos compostos bioativos irá melhorar o desenvolvimento de uma utilização mais eficiente deste produto natural. (AU)

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