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(Pré)-escola, cidade e famílias: produção de comunidades de sentido em cadeias ritualísticas de interação (1980-1999)

Processo: 10/51045-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Tópicos Específicos de Educação
Pesquisador responsável:Alda Junqueira Marin
Beneficiário:Alda Junqueira Marin
Instituição Sede: Faculdade de Educação. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Pré-escolar  Cidades  Família  Comunidades  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comunidades De Sentido | Pre-Escola

Resumo

O foco de investigação foi a relação entre (pré)-escola, cidade e famílias. O problema central foi a manutenção de uma escola confessional católica de Blumenau/SC como tradição e referência na cidade desde sua instalação no século XIX até o final do século XX, o estudo buscou compreender como a escola operou para alcançar e manter esse status. Partindo do suposto que o selo da tradição e referência era resultado de uma teia de interdependências (Elias, 1994) em torno do habitus germânico, do tipo ideal de indivíduo blumenauense desde sua colonização até o período 1980-1999, buscou-se identificar que sentidos e que jogos de poder dessa complexa rede internacional. Selecionou-se, como metodologia, análise de fontes documentais, iconografia e atividades escolares infantis, além de entrevistas com mães e professoras. Utilizando categorias sociológicas como habitus (Elias, 1994), fachada (Gofmann, 1983), tradição (Fauconett e Mauss, 1981), o estudo partiu do suposto que Blumenau viveu no período 1980-1999 processo de reconfiguração. Focalizou-se modos de ser, sentir, agir e pensar manifestos por mães e professoras, as atividades escolares produzidas pelas crianças de três a seis anos no cotidiano da (pré) - escola, e produção cultural da cidade. Identificou-se que a escola, participou ativamente de grupos estabelecidos, cujas cadeias de interação (Collins, 1988) constituíram rede organizacional, não homogênea, porém articulada por sentimentos de pertença a manifestações culturais particularizadas que a idealizaram como "um pedacinho da Alemanha no sul do Brasil", lugar de um tipo ideal de indivíduo trabalhador empreendedor próspero organizado limpo/Sevferth, 1981). (AU)

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