A identidade do voluntário no mundo do trabalho: construção de um novo perfil

• Processo: 11/50643-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
• Área do conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Aplicada
• Pesquisador responsável: Tatiana Piccardi
• Beneficiário: Tatiana Piccardi
• Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Discurso (oratória) Análise do discurso Identidade cultural Pragmática Voluntarismo Trabalho Livros Publicações de divulgação científica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Analise Do Discurso | Discurso | Identidade | Pragmatica Social | Trabalho | Voluntarismo

Resumo

Tecnicamente, o livro que se quer publicar com o apoio da FAPESP é o resultado de pesquisa desenvolvida no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), Unicamp, onde a autora concluiu seu pós-doutorado, em 2010. Mas o livro é mais do que isso. É fundamentalmente um relato de vida, ou ensaio, fortemente influenciado pela experiência da autora como voluntária na área da saúde e assistência social e uma crítica ao mundo do trabalho atual, do qual o trabalho voluntário é hoje considerado parte integrante. O objetivo central do livro, esboçado já no projeto de pesquisa aprovado e financiado pela FAPESP, foi o de analisar como se dá a construção da identidade nos discursos do voluntariado, em particular do voluntariado em saúde e assistência social hoje, em nosso país. Para tal, foram analisadas falas institucionais e não institucionais representativas na área, buscando-se compreender melhor que sentidos se construíam, que identidades se constituíam na atividade voluntária, e quais as implicações sociais desses processos discursivos, em especial no mundo do trabalho. Para a autora, a linguagem analisada dá margem a compreender que o mundo do trabalho está amarrado a uma concepção moderna de mundo, e ainda é muito difícil concebê-lo sem a sua estrutura essencialista, que pressupõe que o que quer que se queira atingir já está pronto, sob a forma de uma ideia a ser posta na prática. (AU)