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Da clínica do desejo a sua escrita: incidências do pensamento psicanalítico na escrita de alguns autores do Brasil e Caribe (1918-1990)

Processo: 11/50913-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Wilson Alves Bezerra
Beneficiário:Wilson Alves Bezerra
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Psicanálise  Teoria psicanalítica  Literatura comparada  Abstração (pensamento)  Escrita  Desejo  América Latina  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desejo | Escrita E Desejo | Literatura Comparada | Literatura E Psicanalise | Literatura Latino Americana | Traveling Theory

Resumo

Tomando a noção de "traveling theory" de Edward Said como ponto de partida, o presente trabalho propõe analisar os deslocamentos do pensamento psicanalítico a obra de Sigmund Freud e Jacques Lacan para o campo da cultura e da literatura na América Latina, ao longo do século vinte. Privilegiam-se, comparativamente, os casos brasileiros (São Paulo, nos anos vinte; Rio de Janeiro, nos anos cinquenta) e caribenho (Martinica Francesa, anos sessenta; Cuba, a partir dos anos quarenta). Busca-se assim aferir as incidências do pensamento psicanalítico na obra de alguns autores, tratando de pensar o que resta da clínica do desejo em sua escrita literária ou ensaística. Mas também postular as possíveis incidências da escrita literária sobre o pensamento analítico. Sob tal perspectiva, são analisados, principalmente, textos dos seguintes autores: Mário de Andrade, Nelson Rodrigues, Frantz Fanon e Severo Sarduy. A hipótese que mobiliza este trabalho é que na passagem da reflexão sobre a clínica para a literatura, e vice-versa, algo se mantém e realimenta os dois campos. Dito de outra forma, é possível pensar no caso do ensaio e da literatura na existência de uma escrita que mobiliza o desejo; e tal escrita não se dá necessariamente quando há um estudo apurado por parte dos escritores da teoria psicanalítica; quando a literatura mobiliza o desejo, não raro, são os analistas que se debruçam sobre tal escrita. (AU)

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