A ideia de ordem: symmetria e decor nos tratados de Filarete, Francesco di Giorgio e Cesare Cesariano

• Processo: 12/50162-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2012
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Mário Henrique Simão D'Agostino
• Beneficiário: Mário Henrique Simão D'Agostino
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): História da arquitetura Tratados Renascimento Simetria Livros Publicações de divulgação científica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arquitetura Do Renascimento | Decor | Homo Bene Figuratus | Symmetria | Tratados De Arquitetura

Resumo

Frente aos preceitos ditados por Vitrúvio em seu "De Architectura", arquitetos tratadistas do quatrocentos e do quinhentos, absortos em requalificar a arquitetura e a cidade, divisam symmetria e decor como premissas excelsas a corporificar na edificatória a perfeita ordem e beleza da natureza. A perquirição de suas acepções, não obstante os obstáculos postos à exegese dos tratados, desvela novos juízos sobre os sentidos de ordem então exalçados. Instituídas, desde a fonte antiga, pelas analogias com o "homo ad circulum e ad quadratum", os tratados de Antônio Averfino, Detto il Filarete, Francesco di Giorgio Martini e Cesare Cesariano consolidam e multiplicam as possibilidades de associações macro e microcósmicas com a ardo divina. Congêneres ao decor, tais symmetria e razões do homem "bene figuratus" precisam expedientes inescusáveis de adequação e variedade, inerentes à veras práxis arquitetônicas. Convém destacar que, por ocasião da defesa da tese, a banca composta pelos professores Doutores Benedito Lima de Toledo (FAU - USP), Andrea Buchidid Loewen (FAU - USP), Joubert José Lancha (IAU - USP), Marcos Tognon (IFCH - Unicamp) e Mário H. Simão D'Agostino (FAU - USP), recomendou a publicação salientando: "a banca examinadora reconhece a excelência do trabalho, suas contribuições para o estudo do Renascimento e recomenda enfaticamente a publicação". (AU)