Implementação de avaliação da incapacidade no paciente hemiplégico e a intervenção hospitalar

• Processo: 98/13971-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1999
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2000
• Área do conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Linamara Rizzo Battistella
• Beneficiário: Linamara Rizzo Battistella
• Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição parceira: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Campus Sorocaba. Faculdade de Medicina
• Município: São Paulo
• Assunto(s): Serviços de saúde Serviços de reabilitação Hemiplegia Acidente vascular cerebral
• Publicação FAPESP: https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_203_155_155.pdf

Resumo

As doenças cerebrovasculares apresentam-se como a terceira causa morte, no nosso meio com uma prevalência de 5,8 casos por 1000 habitantes acima de 25 anos de idade. A falência da prevenção primária nos obriga a instituir medidas de reabilitação que permitam limitar a incapacidade e restituir a capacidade funcional do paciente. A incidência do acidente vásculo encefálico AVe e sua incapacidade mais freqüente, a hemiplegia é diretamente proporcional ao envelhecimento, o que o torna a causa mais importante de invalidez no paciente idoso. O paciente que sobrevive a um AVe deverá ser introduzido em um programa de reabilitação que objetivamente limite a lesão e quantifique os déficits funcionais para intervenção terapêutica. A proposta do projeto é fundamentar e colocar em prática um modelo qualificado de referencial do atendimento de reabilitação para pacientes hemiplégicos baseado em metodologia e ações padronizadas e sistematizadas. A medicina de reabilitação como qualquer outra forma de conhecimento se fundamenta na análise de resultados de intervenções terapêuticas ou de dados observacionais para o estabelecimento de novos paradigmas de abordagem sobre os problemas que enfrenta. O uso de um modelo aceito internacionalmente permite a confrontação de dados nacionais com estrangeiros, não só em termos demográficos, mas também científicos. Um sistema já desenvolvido e validado permite economia de tempo e recursos financeiros na elaboração de um novo programa desses pacientes. A aplicação do método FIM (Functional Independence Measure) aliada ao treinamento de multiplicadores em diversos centros de atendimento a nível nacional pretende ser uma proposta modelo a ser encaminhada aos canais competentes referendando possíveis diretrizes e programas de políticas públicas no campo da reabilitação. (AU)