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Desenvolvimento de formulação utilizando proteína recombinante para aplicação anti-tumoral

Processo: 08/58924-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Sandra Aparecida Cororato dos Santos
Beneficiário:Sandra Aparecida Cororato dos Santos
Empresa:Nanocore Biotecnologia Ltda. - EPP
Município: Campinas
Assunto(s):Proteínas recombinantes  Antineoplásicos  Citotoxicidade  Biofármacos  Toxinas  Ricinus communis  Abrus 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anti-Tumoral | Citoxicidade | Pulchelina | Rip | Toxina

Resumo

O objetivo principal da presente proposta é a otimização e caracterização da associação de uma proteína recombinante com comprovada atividade antitumoral, a pulchellina, a uma estrutura nanoparticulada que facilita a penetração em células tumorais e a avaliação in vitro e in vivo da eficácia do sistema. As proteínas inativadoras de ribossomos (RIPs)-pertencem a uma classe de enzimas abundante nas plantas. Após a descoberta da alta toxicidade de sementes de Ricinus communis e de Abrus precatorius para humanos e animais' também se descreveu a citotoxicidade "in vitro" de proteínas dessa classe, ricina e abrina, diversas RIPs foram isoladas e caracterizadas em uma grande variedade de plantas. As RIPs podem ter grande potencial terapêutico como toxinas quiméricas, obtidas por meio de manipulações genéticas ou bioquímicas, como as imunotoxinas ou toxinas conjugadas tornando-as seletivamente tóxicas para um dado tipo de célula alvo. Em 1998, Ramos et al. isolaram uma nova RIP (pulchellina) de sementes de Abrus pulchellus. Trabalhos do grupo de pesquisa do IFSC-USP demonstraram que a pulchellina apresenta uma alta toxicidade para mamíferos e com auxilio de ferramentas da biologia molecular a cadeia tóxica da proteína (cadeia A) foi clonada e expressa na forma de uma proteína recombinante a qual foi caracterizada e amplamente estudada pelo grupo da Dra. Ana Paula Ulian (IFSC-USP). Numa parceria da IFSC-USP com a NANOCORE foi desenvolvida uma imunotoxina, toxina conjugada a anticorpo específico, com atividade anti-tumoral específica, demonstrada em experimentos realizados 'in vitro'. Dessa parceria frutuosa surgiram novas possibilidades de aplicação dentre as quais o desenvolvimento de uma formulação para "uso tópico" para aplicação no tratamento de alguns tipos de câncer de pele, o que restringiria a ação ao local da aplicação do biofármaco. Para isso é necessário desenvolver formulações que permitam que a toxina entre nas células tumorais para exercer sua atividade tóxica, ou seja, é necessário escolher um bom sistema de vetorização para a molécula ativa (droga) exerça sua ação terapêutica. A NANOCORE tem vasta experiência no desenvolvimento de sistemas micro e nanoestruturados, fato que pode ser demonstrado em várias publicações bem como pelas patentes depositadas. As formulações a serem testadas em modelos experimentais de tumor são complexos de inclusão com comprovada atividade de promover a penetração de moléculas em tecido cutâneo. Experiências anteriores da equipe com ciclodextrinas permitiram desenvolver processos viável do ponto de vista industrial e com comprovada capacidade de estabilizar a biomolécula quando associada a formulações líquidas e semi-sólidas. (AU)

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