Auxílio à pesquisa 12/20305-8 - Fisioterapia, Biomecânica - BV FAPESP
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Efeitos do alongamento do peitoral menor no comprimento muscular de repouso e cinemática escapular durante elevação do braço em sujeitos assintomáticos e portadores de dor no ombro

Resumo

Existem evidências de que o encurtamento do músculo peitoral menor é um importante fator de alteração biomecânica e pode influenciar a cinemática da escápula. O alongamento de tal músculo é uma das técnicas mais utilizadas na prática clínica na tentativa de diminuição da dor e melhora da função em indivíduos com dores no ombro. No entanto, essa técnica não é a única utilizada em um protocolo de reabilitação. Há falta de estudos que avaliem a real eficácia de um programa de alongamento para o músculo peitoral menor no seu comprimento de repouso e cinemática escapular. Sendo assim, o objetivo deste estudo será verificar os efeitos de um protocolo de alongamento para o músculo peitoral menor no seu comprimento de repouso e na cinemática 3D da escápula durante a flexão do braço em sujeitos assintomáticos e portadores da síndrome do impacto com o músculo peitoral menor encurtado. Serão recrutados 50 indivíduos (25 sintomáticos e 25 assintomáticos para dor no ombro). Todos passarão por 2 avaliações iniciais, com período de uma semana entre as mesmas. Em cada dia, dois questionários (DASH e SPADI) para avaliação de dor e função do ombro serão aplicados. O comprimento de repouso do peitoral menor e a cinemática da escápula durante flexão do braço serão registrados por meio de um sistema de rastreamento eletromagnético. Inicialmente, será registrado o comprimento de repouso do peitoral menor, e na sequência, 3 repetições de elevação do braço no plano sagital serão realizadas. O protocolo de alongamento será realizado diariamente por 6 semanas. O alongamento será realizado com o sujeito em pé, 90° de abdução do braço e 90° de flexão de cotovelo e a palma da mão sobre uma superfície lisa e plana. O indivíduo posicionará a perna do lado oposto da superfície plana à frente da outra com uma leve flexão de joelho e inclinará o tronco para frente como se fosse um bloco rígido, além de rodá-lo levemente para aumentar a abdução horizontal do ombro. Esse procedimento será realizado diariamente por 4 vezes de 1 min com intervalo de 30s entre as repetições. Após as 6 semanas, o sujeito terá as mesmas variáveis iniciais reavaliadas. Para os questionários e comprimento do músculo peitoral menor será utilizada uma ANOVA two-way para medidas repetidas para verificar efeitos principais de grupo e avaliação e se há interação entre eles. Para rotação interna/externa, rotação superior/inferior e inclinação anterior/posterior da escápula será utilizada uma ANOVA three-way para medidas repetidas para analisar os efeitos principais de grupo (sintomático e assintomático), ângulo de elevação do braço (repouso, 30°, 60°, 90° e 120°), avaliação (1, 2 e 3) e se ocorrerá interação grupo x avaliação x ângulo. Será considerado um p < 0,05. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ROSA, DAYANA P.; BORSTAD, JOHN D.; PIRES, ELISA D.; CAMARGO, PAULA R.. Reliability of measuring pectoralis minor muscle resting length in subjects with and without signs of shoulder impingement. BRAZILIAN JOURNAL OF PHYSICAL THERAPY, v. 20, n. 2, p. 176-183, . (13/50363-2, 12/20305-8)
ROSA, DAYANA P.; BORSTAD, JOHN D.; POGETTI, LIVIA S.; CAMARGO, PAULA R.. Effects of a stretching protocol for the pectoralis minor on muscle length, function, and scapular kinematics in individuals with and without shoulder pain. JOURNAL OF HAND THERAPY, v. 30, n. 1, p. 20-29, . (12/20305-8, 13/50363-2)