| Processo: | 07/54628-0 |
| Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
| Data de Início da vigência: | 01 de fevereiro de 2008 |
| Data de Término da vigência: | 31 de janeiro de 2010 |
| Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Genética - Mutagênese |
| Pesquisador responsável: | Carlos Frederico Martins Menck |
| Beneficiário: | Carlos Frederico Martins Menck |
| Instituição Sede: | Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Genes Reparo do DNA RNA interferente pequeno Inativação gênica Neoplasias Células tumorais cultivadas Citotoxicidade |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Apoptose | Lesao Em Dna | Quimioterapicos | Repararo De Dna | Rna Interferencia | Tumor |
Resumo
O tratamento clínico das neoplasias tem avançado consideravelmente nas ultimas décadas, mas o câncer ainda é uma das principais causas de morte no país e no mundo. Estimativas de incidência de câncer no Brasil divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer - INCA-RJ em 2006 apontaram 472.050 novos casos que, excluídos os casos de pele não melanoma, revelaram elevada prevalência para mama (49.000 casos), próstata (47.000), pulmão (27.000), cólon e reto (25.000), estômago (23.000) e colo de útero (19.000), distribuição semelhante à que ocorre no restante do mundo industrializado ocidental. Atualmente, os principais métodos de tratamento ainda consistem em utilização de radioterapia e quimioterapia, processos que apresentam limitações, consequentes dos efeitos colaterais indesejáveis ao paciente e do desenvolvimento de resistência pelas células tumorais. A atividade da maior parte dos agentes terapêuticos se deve à citotoxicidade provocada pela indução de lesões no DNA dessas células. Entretanto, sistemas de proteção ao seu genoma celular, conhecidos como reparo de DNA, reduzem consideravelmente a eficácia dos tratamentos e estão entre os principais mecanismos de resistência à terapia, particularmente nas células capazes de hipertrofiarem essas vias. A inibição do reparo de DNA por meio de produtos farmacológicos começa a ser utilizada, portanto, como uma das estratégias mais promissoras e que busca potencializar os efeitos de agentes quimioterápicos ou radioaterápicos. Neste projeto pretendemos empregar tecnologia inovadora na busca de inibidores específicos para vias de reparo de DNA por meio de silenciamento com RNA de interferência (siRNA). Em uma etapa inicial buscaremos genes e vias de reparo que possam ser candidatos a alvo para inibição. Esses testes serão efetuados em culturas de células com linhagens mutadas para os genes de reparo de DNA em primeira fase do projeto, considerada de screening... (AU)
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