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Sementes de Cristandade: o martírio jesuítico e a cristianização do território na América, séculos XVI-XVIII

Processo: 13/11119-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Renato Cymbalista
Beneficiário:Renato Cymbalista
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História da América  América Portuguesa  Período Colonial (1500-1822)  Cristianismo  Companhia de Jesus  Jesuítas  Urbanização 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:América Portuguesa | Brasil colônia | Companhia de Jesus | História da Urbanização | Martírios | Relíquias Sagradas | Ocupação Territorial da América portuguesa

Resumo

Um dos mecanismos mais recorrentemente acionados pelos jesuítas para justificar e fundamentar a ocupação do território americano foi o martírio. Em um período de conflitos religiosos na Europa, em que as mortes em nome da fé deixavam as narrativas míticas para alojar-se nos fatos contemporâneos, a Companhia de Jesus foi possivelmente o agente social que mais intensamente utilizou o imaginário martirológico, na Europa e nas missões. Investigando a incidência dos mártires jesuítas - e das narrativas em torno deles - nos procedimentos de expansão da fronteira da Cristandade no Novo Mundo, pretende-se contribuir para o avanço do conhecimento a respeito dos processos de ocupação territorial da América, construindo uma vertente de interpretação ainda inédita ou desenvolvida apenas muito localizadamente. Para isso, adota quatro entradas principais, a partir das qual o imaginário e a documentação martirológica dos jesuítas na América será interpelada: 1. a ideia da Companhia de Jesus como uma ordem religiosa de vocação martirológica; 2. a presença dos mártires na cartografia do novo mundo; 3. o contexto hagiográfico relativo aos mártires jesuítas americanos e seus restos mortais; 4. a imagem recorrente dos mártires como sementes de cristandade, ou seja, ferramenta capaz de alavancar a cristianização do território. O recorte temporal vai desde a ocorrência do primeiro martírio de padres da Companhia na América, o dos padres Pedro Correa e João de Souza, no sertão de São Vicente em 1554, até a expulsão da ordem na década de 1760. O recorte geográfico corresponde a todo o continente americano, escolha justificada pela própria forma como o martírio aparece nas fontes jesuíticas, transcendendo barreiras geográficas e fronteiras imperiais. (AU)

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