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Tumores associados ao HPV controlam o microambiente tumoral e leucocitose em modelos experimentais

Processo: 14/07588-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2014
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Ana Paula Lepique
Beneficiário:Ana Paula Lepique
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/03232-1 - HPV e microambiente tumoral, AP.TEM
Assunto(s):Infecções por Papillomavirus  Imunologia tumoral  Evasão  Microambiente tumoral  Leucocitose  Neoplasias  Inflamação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | Evasão | Inflamação | leucocitose | microambiente tumoral | papilomavírus humano | Imunologia Tumoral

Resumo

Papilomavírus Humano, HPV, é o principal fator etiológico para o desenvolvimento de câncer cervical. HPV também está associado a outros tumores anogenitais e orofaríngeos, e constitui um problema de saúde pública, principalmente em países em desenvolvimento. Terapia contra esses tumores é, em geral, excisional, causando comorbidades iatrogênicas. Portanto, o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas é desejável. O microambiente tumoral é essencial para o crescimento do tumor, onde inflamação é um componente importante, com papel central na progressão tumoral. Inflamação pode ser um fator causal, como supressor de respostas anti-tumorais de células T, ou pode ter papel na angiogênese, resistência a drogas e metástase.O objetivo deste trabalho foi investigar o papel de células tumorais transformadas com HPV no microambiente tumoral e efeitos destes tumores sobre populações de células mielóides em órgãos linfoides do hospedeiro. Nós usamos modelos experimentais comparando três linhagens celulares derivadas de câncer cervical, HeLa, SiHa e C33A, contendo HPV18, HPV16 e sem HPV respectivamente. Nossos dados mostram que linhagens positivas para HPV foram mais eficientes no recrutamento de leucócitos e indução de proliferação de células mielóides no baço e na medula óssea dos hospedeiros, do que a linhagem negativa para HPV. Nós também observamos maior expressão de IL-6 e IL-8 em linhagens HPV positivas, enquanto C33A expressou maiores níveis de IL-16 e IL-17. Finalmente, apesar da secreção de citocinas por células tumorais, leucócitos infiltrantes de tumores SiHa e HeLa apresentaram quase nenhum fosforilação de STAT3 e NFkB. Apenas nos tumores C33A, nós observamos ativação desses fatores por fosforilação. Nossos resultados indicam que, apesar da origem no mesmo sítio anatômico, o colo uterino, essas linhagens apresentaram comportamento diverso em relação à inflamação. Esses resultados são importantes para o desenho de novas terapias contra tumores da cérvice uterina e possivelmente contra tumores associados ao HPV em outros sítios anatômicos. (AU)

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