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Terapia gênica com interferon-alfa no controle do câncer colorretal

Processo: 14/05609-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de setembro de 2014 - 31 de agosto de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Ramon Kaneno
Beneficiário:Ramon Kaneno
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Bryan Eric Strauss ; Graziela Gorete Romagnoli
Assunto(s):Neoplasias colorretais  Terapia genética  Interferon alfa  Antineoplásicos  Células tumorais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer colorretal | IFN-alfa | terapia genica | vetor viral | Imunologia de Tumores

Resumo

O interferon alfa (IFN-alfa), um IFN do tipo I, tem grande potencial terapêutico, pois sua ação envolve o combate direto às células tumorais, além de agir sobre a maturação de células dendríticas (DCs), que são células apresentadoras de antígenos profissionais e peças-chave na elaboração de uma resposta antitumoral efetiva. Entretanto, a administração sistêmica de citocinas pode produzir toxicidade importante nos pacientes, de modo que a indução de sua produção in situ poderia representar uma forma de imunomodulação mais adequadamente controlada pelo organismo. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é verificar a ação de vetores lentivirais carregando o gene do IFN-alfa para transfecção de células tumorais, permitindo assim a produção localizada da citocina, a fim de explorar o potencial lítico e imunomodulatório desta citocina, sem a alta toxicidade produzida pela terapia sistêmica. Lentivírus recombinantes não-replicantes carregando cDNA do IFN-alfa humano serão utilizados para a transfecção in vitro desses genes em células de câncer colorretal. Essas células serão então co-cultivadas com DCs derivadas de monócitos de doadores saudáveis, previamente sensibilizadas com lisatos de células tumorais não transfectadas (wild type). Após 24h de co-cultura, as DCs serão avaliadas fenotípica e funcionalmente, através da análise dos marcadores de membrana por citometria de fluxo, da capacidade de aloestimulação (MLR) e de indução de linfócitos T citotóxicos (geração de CTL e atividade citotóxica; indução de IFN-alfa e outras citocinas). Considerando-se que o IFN-alfa é necessário para a indução de células dendríticas produtoras de IL-12 (alfa-DC1), avaliaremos a produção dessa citocina pelas DCs co-cultivadas com as células tumorais transfectadas. O IFN-alfa é também um potente ativador de células NK, de modo que a ativação in vitro dessas células também será investigada. (AU)

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