Prognostic value of Vascular Endothelial Growth Factor and Hypoxia-Inducible Factor 1a in canine malignant mammary tumors

• Processo: 15/00129-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
• Pesquisador responsável: Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari
• Beneficiário: Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Oncologia Angiogênese
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: angiogenesis | canine mammary tumors | hypoxia-inducible factor 1a | prognostic markers | Vascular endothelial growth factor | Oncologia

Resumo

Os tumores mamários são o tipo mais comum de neoplasia em cães, sendo aproximadamente metade destes de caráter maligno. A hipóxia, caracterizada por níveis de oxigênio abaixo do normal, é um conhecido fator adverso ao tratamento do câncer. O fator induzido por hipóxia 1a (HIF-1a) é um regulador central da resposta fisiopatológica de células de mamíferos à baixos níveis de oxigênio; que ativa a transcrição do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), que por sua vez promove a angiogênese através da sua capacidade de estimular o crescimento, migração e invasão das células endoteliais levando a formação de novos vasos sanguíneos, consequentemente contribuindo para a progressão do tumor. Neste estudo foram avaliadas a concentração sérica e a expressão gênica do VEGF e HIF-1a e sua relação com os parâmetros clínicos e patológicos e sobrevida de cadelas com neoplasia mamária, a fim de inferir o possível valor prognóstico desses fatores. Foram coletados fragmentos tumorais e sangue de 24 cadelas com neoplasia mamária maligna (grupo estudo) e 26 cadelas saudáveis (grupo controle) para verificar a expressão gênica do VEGF e HIF-1± por PCR em tempo real (qPCR) e o níveis séricos por ELISA (Enzyme-linked immunosorbent). Os resultados mostraram altos níveis séricos de VEGF no grupo de estudo e sua correlação com vascularização tumoral abundante, comprometimento de linfonodos, metástase, óbito e baixa sobrevida (p<0,05). A percentagem sérica de HIF-1a em cadelas com neoplasia mamaria foi menor do que no grupo controle e significantemente maior em cadelas com a metástase e recidiva tumoral (p<0,05). No que se refere a expressão de genes, houve superexpressão do gene VEGFA em cadelas com mau prognóstico, ao contrário, houve subexpressão do HIF-1A. Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que o VEGF desempenha um papel importante na progressão do tumor e pode ser usado como potencial marcador prognóstico na prática clínica, sendo útil na previsão da progressão tumoral em cães com neoplasia mamária. (AU)