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Vida póstuma de um ilustre e desconhecido: a construção biográfica de Clóvis Beviláqua (1859-1944)

Processo: 15/03283-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2015
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Wilton Carlos Lima da Silva
Beneficiário:Wilton Carlos Lima da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):História do direito  Biografias  Memória  Brasil República  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biografia | Clóvis Bevilaqua | História do Direito | memória | História do Brasil Republicano

Resumo

O presente texto é resultado de uma pesquisa sobre a construção da memória social a partir do biografismo de Clóvis Beviláqua (1859-1944), intelectual que dentro da tradição polivalente e erudita do século XIX, foi jurista, filósofo, historiador e literato, tendo atuado como promotor público, membro da Assembleia Constituinte, secretário de Estado, consultor jurídico do Ministério do Exterior, além de um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Como autor de significativa bibliografia seus escritos versam sobre temas filosóficos, literários, históricos e jurídicos - sendo que neste campo se destaca como jurista que elaborou o Código Civil Brasileiro, de 1917.A memória deste personagem sofre, no entanto, um ocaso em termos filosóficos e literários, se mantendo ainda a partir da obra jurídica, particularmente pela presença do Código Civil ao longo do século XX e de algumas forças institucionais ligadas ao Direito. A partir de quatro biografias sobre o jurista, escritas por Lauro Romero (1956), Raimundo Menezes e Ubaldino de Azevedo (1959), Noemia Paes Barreto Brandão (1989) e Silvio Meira (1990), pretendemos discutir como se consolidou a memória do personagem e problematizar as distintas matrizes narrativas, com especial destaque para as dimensões grupais e institucionais que atuam em processos de afirmação/construção da memória e do esquecimento. Busca-se analisar a construção das biografias como parte da memória social, ou seja, enquanto espaço comunicacional de diferentes subjetividades e também como modo de apreensão de uma experiência pessoal que é utilizada para a reavaliação do passado a partir das relações entre indivíduo-grupo-sociedade. Trata-se da versão editada de Tese de Livre Docência em Metodologia da Pesquisa Histórica, defendida em 2013, na UNESP, Campus de Assis, com a participação de banca formada pelos professores Clodoaldo Bueno, Durval Muniz de Albuquerque Júnior, Lucia Maria Paschoal Guimarães, Maria Suely Koffes e Milton Carlos Costa. (AU)

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