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Produção corpórea de colesterol é alterada em hipercolesterolemia primária? investigação em modelos animais (camundongos ldl-r "knock outs" vs. apoe deficientes).

Processo: 15/17566-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Valéria Sutti Nunes
Beneficiário:Valéria Sutti Nunes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Eder Carlos Rocha Quintão ; Patricia Miralda Cazita ; Sergio Catanozi
Assunto(s):Colesterol  Ácidos e sais biliares  Hipercolesterolemia  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácidos Biliares | CAMUNDONGOS APOE deficiente | CAMUNDONGOS LDL-Receptor deficiente | colesterol | hipercolesterolemia | endocrinologia

Resumo

A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença genética autossômica dominante caracterizada por concentração plasmática muito elevada da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e risco aumentado de doença arterial coronariana prematura. É causada por defeito dos receptores de LDL nos hepatócitos e em células em processo ativo de divisão celular, como os fibroblastos o que impede a remoção das LDL da circulação. As partículas da LDL permanecendo por mais tempo na circulação ficam mais sujeitas a oxidação e outras transformações químicas. Isso resulta na captação aumentada da LDL modificada pelos macrófagos, deflagrando a aterosclerose. Não há evidências conclusivas que a síntese hepática de colesterol esteja elevada na HF quando comparada a de indivíduos normocolesterolêmicos. A aterosclerose atribuída à elevação da colesterolemia pode ou não se relacionar a alteração na produção de colesterol pelo organismo, embora relacione-se à absorção do colesterol alimentar. Os modelos genéticos dos camundongos apoE-deficientes e LDLR-deficientes, estão bem estabelecidos para estudar hipercolesterolemia e aterosclerose, uma vez que esses camundongos também desenvolvem espontaneamente hipercolesterolemia e aterosclerose em dieta convencional. O objetivo desse estudo é medir o colesterol em todos os tecidos e a excreção fecal e urinária dos esteróis neutros e ácidos em camundongos LDLR-deficientes, apoE-deficientes e selvagens (controles) submetidos a alimentação isenta de colesterol. Neste modelo toda a excreção fecal de esteróis junto com o conteúdo corpóreo de colesterol reflete unicamente produção corpórea de colesterol. A análise da massa de colesterol no corpo e dos seus produtos de excreção, permite mostrar de forma direta se a elevação da colesterolemia decorre de alteração na produção de colesterol ou em sua excreção. (AU)

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