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Exposure to Aedes aegypti bites induces a mixed-type allergic response following salivary antigens challenge in mice

Processo: 16/10413-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Anderson de Sá Nunes
Beneficiário:Anderson de Sá Nunes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Saliva  Aedes aegypti  Imunomodulação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes aegypti | Alergia | Imunomodulação | saliva | Imunobiologia de Vetores

Resumo

Estudos clássicos demonstraram que a secreção salivar de Aedes aegypti é responsável pela sensibilização às picadas do mosquito e vários desses componentes presentes na saliva são imunogênicos e capazes de induzir uma resposta imune intensa. Dessa maneira, nós caracterizamos um modelo murino de alergia sistêmica livre de adjuvantes, induzida pela exposição natural a picadas de mosquito. Camundongos BALB/c foram sensibilizados pela exposição a picadas de A. aegypti e desafiados intranasalmente com veículo somente (salina tamponada com fosfato) ou com o extrato de glândula salivar (EGS) do mosquito. O sangue, lavado broncoalveolar (LBA) e pulmão foram coletados e avaliados quanto a celularidade, análise histopatológica, citocinas e determinação de anticorpos. O padrão respiratório foi analisado por avaliações da "pausa aumentada" (do inglês enhanced pause - Penh) e segmentos traqueais foram obtidos para estudar a reatividade a metacolina in vitro. O LBA recuperado de camundongos sensibilizados e desafiados com EGS apresentaram um número aumentado de eosinófilos e citocinas Th2, como IL-4, IL-5 e IL-13. Infiltrado peribroncoalveolar eosinofílico, muco e colágeno também foram observados no parênquima pulmonar de camundongos sensibilizados, sugerindo o desenvolvimento de uma resposta Th2 típica. Entretanto, o perfil de anticorpos no soro desses animais evidenciou uma resposta mista com presença tanto de de IgG1/IgE quanto de IgG2a, isótipos relacionados ao padrão Th2 e Th1, respectivamente. Adicionalmente, não foram encontradas alterações no padrão respiratório ou na reatividade traqueal a metacolina. Em conjunto, nossos resultados mostram que as picadas de A. aegypti desencadeiam uma reação alérgica atípica, com alguns componentes celulares e solúveis clássicos do perfil Th2, mas também isótipos de anticorpos sistêmicos do tipo Th1 e Th2, com ausência de alterações no padrão respiratório e na resposta da traquéia ao agonista. (AU)

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