Efeito de células-tronco adipócitas na viabilidade do retalho abdominal sob isquemia e reperfusão em ratos diabéticos.

• Processo: 16/09290-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2016
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2018
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Rolf Gemperli
• Beneficiário: Rolf Gemperli
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Cristina Pires Camargo
• Assunto(s): Cirurgia plástica Diabetes mellitus
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adsc | diabetes | flap | Ischemia | reperfusion | Cirurgia plástica

Resumo

Introdução: Ao se transferir retalhos por técnica microcirúrgica, o mesmo sofre fenômeno de isquemia e reperfusão. Esse fenômeno leva a alterações metabólicas e de irrigação que podem levar a necrose parcial ou total do retalho. Na presença de diabete, o risco dessa complicação pode aumentar em até três vezes. O uso de células-tronco derivadas de adipócitos é uma possibilidade terapêutica para o aumento da viabilidade de retalhos em ratos saudáveis. O objetivo desse estudo é o de avaliar o efeito de células-tronco derivadas de adipócitos no aumento da viabilidade do retalho pediculado abdominal sob fenômeno de isquemia e reperfusão em ratos diabéticos.Material e Métodos: Serão estudados 20 ratos Kioto , idade de 2 meses isogênicos. Dois desses animais terão a gordura inguinal removida para cultura de adipócitos. Os 18 animais restantes serão induzidos a diabete por injeção intravenosa de estreptozotocina 1% (50mg/Kg de peso). Após oito semanas, será realizado retalho pediculado (artéria epigátrica superficial esquerda) bilateral. Esses animais serão divididos em três grupos: retalho da artéria epigástrica superficial sem isquemia(Grupo I), retalho da artéria epigástrica superficial com isquemia, com aplicação de meio de cultura celular sem as células adipócitas.(Grupo II), retalho da artéria epigástrica superficial com isquemia com aplicação de cultura de células adipócitas.(Grupo III). Imediatamente antes de clampear o pedículo será injetado via subcutânea ao longo da area do retalho solução de meio de cultura (grupoII) ou células tronco (GrupoIII). A seguir, a artéria epigátrica será clampeada por um período de três horas. No sétimo dia pós cirurgia será avaliado a área total, viável, razão área viável/ área total. Amostras serão coletadas para análise de densidade de vasos e aferição de biomarcadores (VEGF-a, ECAM-1, iNOs, C5ar). (AU)