Busca avançada
Ano de início
Entree

Paracoccin induces M1 polarization of macrophages via interaction with TLR4

Processo: 16/11984-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Maria Cristina Roque Antunes Barreira
Beneficiário:Maria Cristina Roque Antunes Barreira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/04088-0 - Lectinas de patógenos, AP.TEM
Assunto(s):Paracoccidioides brasiliensis  Lectinas  Macrófagos  Receptores toll-like  Glicobiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lectina | Macrófago | Paracoccidioides brasiliensis | Paracoccina | Polarização M1 | toll like receptor | Glicobiologia

Resumo

O fungo patogênico para o homem Paracoccidioides brasiliensis contém paracoccina (PCN), uma proteína com múltiplos domínios dotados de propriedades lectina e N-acetil-glucosaminidase. Elas respondem pelos efeitos de PCN no crescimento e na morfogênese do fungo e na ativação de macrófagos do hospedeiro. Esta última atividade é atribuida à interação de PCN com N-glicanas de receptor do tipo Toll (TLR). Com o propósito de detalhar o conhecimento sobre os efeitos de PCN sobre macrófagos, nós usamos PCN recombinante expressa em Pichia pastoris (p-rPCN) para estimular macrófagos peritoniais murinos isolados. A ativação dessas células manifestou-se através da secreção de altos níveis de mediadores inflamatórios, como óxido nítrico, TNF±, IL12p40 e IL6. Além disso, macrófagos peritoniais estimulados com p-r-PCN aumentaram a expressão relativa de mRNA de STAT1, SOCS3 e iNOS2 (marcadores de polarização M1). Por outro lado, a expressão de Arginase-1, Ym-1 e FIZZ1 (marcadores de polarização M2) permaneceram em níveis basais. De maneira interessante, a polarização M1 de macrófagos disparada por p-rPCN foi abolida em células de animais nocauteados para TLR4. Nesse caso, a produção de mediadores inflamatórios induzida por p-rPCN também foi bloqueada. Esses resultados demonstram que a ativação clássica de macrófagos induzida por paracoccina depende de TLR4. Em conjunto, os resultados do nosso estudo indicam que paracoccina age como um agonista de TLR capaz de modular a imunidade e de exercer atividades biológicas que favorecem sua aplicabilidade como um agente immunoterapêutico para combater infecções fúngicas sistêmicas. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)