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Desenvolvimento de missões com o uso de cube e nanosats

Processo: 15/25299-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2017
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Aeroespacial - Sistemas Aeroespaciais
Pesquisador responsável:Otavio Santos Cupertino Durão
Beneficiário:Otavio Santos Cupertino Durão
Empresa:Cron Sistemas e Tecnologias Ltda. - EPP
Município: São José dos Campos
Pesquisadores principais:
Celso Benedito Ribeiro ; Gilberto Rigobello
Pesquisadores associados: Nelson Jorge Schuch
Auxílio(s) vinculado(s):17/09800-0 - Desenvolvimento de missões com o uso de cube e nanosats, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):16/22710-8 - Desenvolvimento de missões com o uso de cube e nanosats, BP.PIPE
16/22647-4 - Desenvolvimento de missões com o uso de cube e nanosats, BP.PIPE
Assunto(s):Exploração espacial  Veículos espaciais  Satélites artificiais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ciencia Espacial | Cubesats | missões espaciais | Missões tecnológicas | Nanosats | Cube e nanosats

Resumo

O projeto visa desenvolver uma missão espacial com o uso de um cubesat. Este tipo de satélite foi desenvolvido nos EUA como um padrão cúbico com volume de 1 litro, massa de 1 kg. Este padrão ficou conhecido como 1U. Posteriormente foram criados padrões 2U, 3U,...., 12U etc, usando-se o módulo 1U como padrão de montagem destes nanosatélites de maior porte mas ainda muito pequenos e de baixo custo pois não utilizam componentes eletrônicos com qualificação espacial mas sim componentes industriais COTS ("de prateleira"). Hoje este tipo de satélite, inicialmente usado no meio universitário, desenvolveu-se para diferentes aplicações no setor público e privado em missões operacionais e científicas que vão desde as de sensoriamento remoto até as de localização de corpos móveis como navios e aeronaves. Esta miniaturização é possível, com ganhos de performance e de eficiência, devido à revolução da eletrônica que a precedeu e que antes atingiu o setor de computação e o de comunicação que permitem missões de muito baixo custo altamente competitivas em relação a outras lançadas há poucos anos atrás. Este projeto visa o desenvolvimento completo de uma missão espacial com o uso de um cubesat 1U. Desde a concepção e especificação da missão, até o desenvolvimento da plataforma do satélite no padrão cubesat e da sua carga útil, sua integração e testes, lançamento e operação. Na Fase 1, de viabilidade técnica, será definida uma missão e sua carga útil, seguido de um estudo sobre a viabilidade técnica do desenvolvimento dos subsistemas da plataforma (estrutura, computação, comunicação, potência e controle) que poderão ser desenvolvidos por empresas brasileiras, em uma faixa de custo competitivo com equivalentes desenvolvidos por empresas internacionais que já atuam no setor. A empresa proponente deste projeto atuará assim como uma contratante principal destes subsistemas e uma integradora, com o consequente desenvolvimento do software de solo e bordo da missão, testes, contratação do lançamento e operação. Na Fase 1 serão definidos quais subsistemas poderão ser desenvolvidos no Brasil por outras empresas e quais aqueles que o serão por empresas no exterior. A integração e testes serão realizados no Laboratório de Integração e Testes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, que normalmente presta este serviço à indústria nacional. Na Fase 1, serão também definidos os requisitos de órbita (altitude, ângulo de inclinação do plano da órbita etc) e vida útil da missão para a escolha do lançador. Como o cubesat operará em frequência de radioamadores, na sua operação (telemetria e telecomandos) serão utilizadas as estações existentes em Santa Maria e em São José dos Campos que operaram o cubesat NanosatC-Br1 lançado pelo INPE em 2014. Estações de radioamadores em todo o mundo poderão também rastrear o cubesat objeto deste projeto. Na Fase 2 será desenvolvido um modelo de engenharia do cubesat, com seus subsistemas e cargas úteis integrados e com o modelo testado em vibração e câmara térmica e compatibilidade eletromagnética, e com um lançamento e lançador definidos. Na Fase3, com a participação de recursos de investidores, será feito o lançamento e operação do cubesat. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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