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Estudo do fluxo sanguíneo arterial e coledociano durante o transplante de fígado

Processo: 16/16637-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Rodrigo Bronze de Martino
Beneficiário:Rodrigo Bronze de Martino
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Luiz Augusto Carneiro D'Albuquerque
Assunto(s):Transplante de fígado  Sistema biliar  Circulação esplâncnica  Ductos biliares 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Circulação esplâncnica | Ductos biliares | Sistema biliar | transplante de fígado | Gastroenterologia - Transplante hepático

Resumo

O transplante de fígado é hoje o tratamento de escolha para o paciente portador de doença hepática terminal. A complicação biliar pós transplante, a despeito dos esforços de melhoria na técnica operatória e preservação de órgãos, se mantém em taxas de 11 a 35%, e provoca significativa morbidade e mortalidade. Fronteira complexa a ser vencida é a perfusão sanguínea do canal biliar no transplante de fígado. O fígado é órgão com duplo afluxo de sangue, a artéria hepática e a veia porta, mas o epitélio biliar é suprido principalmente pelo fluxo arterial e é mais vulnerável do que o hepatócito à lesão de isquemia/reperfusão. Lesões isquêmicas da via biliar podem ocorrer no transplante de fígado marcadamente quando há trombose da artéria hepática, mas podem ocorrer ainda com estenose da artéria hepática ou mesmo com a artéria patente, devido à lesão de isquemia/reperfusão. A vascularização do canal biliar se faz por um plexo vascular com muitas pequenas artérias, principalmente pelas que correm ao longo do ducto colédoco à esquerda e à direita denominadas artérias de 3 e 9 horas respectivamente. O ponto mais superior do coto biliar distal e mais inferior do coto biliar do enxerto, provavelmente as regiões menos vascularizadas dos dois sistemas são exatamente as usadas para a confecção da anastomose biliar no transplante de fígado. Isso mostra a importância do fluxo sanguíneo do canal biliar e explica a alta incidência de problemas biliares no transplante de fígado. A chamada "síndrome do roubo de fluxo" pela artéria gastroduodenal tem sido reportada na literatura como série ou relatos de casos em pacientes com enzimas hepáticas persistentemente elevadas, mau funcionamento do enxerto, colestase ou trombose de artéria hepática. No entanto, o conceito da síndrome não é largamente aceito e seu impacto no transplante de fígado permanece incerto. Avaliar a repercussão da ligadura da artéria gastroduodenal do receptor durante o transplante de fígado, no fluxo sanguíneo da artéria hepática do enxerto, da via biliar do enxerto e do coto biliar do receptor é o objetivo desse estudo.No estudo, quando decidido por realizar a anastomose à jusante da artéria gastroduodenal, será realizada a medida do fluxo sanguíneo da artéria hepática do enxerto com e sem o pinçamento da artéria gastroduodenal. A medida do fluxo arterial será realizada com auxílio do dispositivo Medtronic Medi-Stim AS Inc, que já é utilizado na rotina clínica do serviço. Após medida do fluxo sanguíneo arterial será realizada medida do fluxo sanguíneo no canal biliar do enxerto e no coto biliar distal do receptor antes da confecção da anastomose biliar com e sem o pinçamento da artéria gastroduodenal, da mesma maneira que fora descrito para estudo do fluxo da artéria hepática. (AU)

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