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Análise global do perfil de expressão gênica de macrófagos geneticamente modificados com a variante alélica (L162V) para a avaliação do papel do gene PPAR± humano no estabelecimento da infecção por Leishmania infantum

Processo: 17/14278-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Paulo Eduardo Martins Ribolla
Beneficiário:Paulo Eduardo Martins Ribolla
Instituição Sede: Instituto de Biotecnologia (IBTEC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Diego Peres Alonso
Assunto(s):Leishmaniose visceral  Leishmania infantum  Macrófagos  Receptores ativados por proliferador de peroxissomo  PPAR alfa  Transcriptoma  CRISPR-Cas9  Expressão gênica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cas9 | Crispr | leishmania infantum | Macrófago | PPARa | Transcriptoma | Edição gênica e Biologia Molecular

Resumo

Os receptores ativados da proliferação de peroxissomos (PPARs) compõem uma subfamília de receptores nucleares. Três isoformas, codificadas por genes separados, foram identificadas até então: PPAR±, PPAR² e PPAR³. Esses receptores, que agem como fatores de transcrição, exibem diferentes funções e distribuições nos tecidos. Até o presente momento, sabe-se que os genes regulados pelos PPARs participam principalmente da regulação de proteínas chave, envolvidas no metabolismo intra e extracelular de lipídeos, oxidação de ácidos graxos e processos inflamatórios. O PPAR±, em especial, é expresso em vários tecidos metabolicamente ativos, incluindo fígado, rim, coração, músculo esquelético, tecido adiposo e nos macrófagos que além de fazerem parte do sistema imunológico, possuem um papel importante no metabolismo lipídico. Pela sua influência na regulação lipídica e pelo fato da sua atividade ser facilmente modulada por drogas sintéticas, o PPAR± é considerado um alvo muito importante para o tratamento eficaz das dislipidemias.Desordens lipídicas têm sido relatadas em pacientes humanos e até mesmo em cãesdomésticos com Leishmaniose Visceral (LV) ativa. A LV no Brasil é uma doença parasitária causada pela infecção de macrófagos do hospedeiro pelo protozoário Leishmania infantum e transmitida pelo flebotomíneo Lutzomyia longipalpis , tendo como principais reservatórios os canídeos selvagens e cães domésticos.Nesse contexto, o PPAR± pode-se mostrar como um possível gene candidato a contribuir com o risco geneticamente determinado da LV. Em um estudo caso-controle realizado pelo nosso grupo na área endêmica de Teresina-PI genótipos contendo o alelo mutado 162V foram significativamente mais freqüentes entre indivíduos com LV do que entre todos os indivíduos não infectados (p= 0.007). Além disso indivíduos sadios possuindo pelo menos um alelo mutado 162V, apresentam quase quatro vezes mais chances de contrair a doença do que indivíduos que não possuem a mutação (razão de chances 3,91 e intervalo de confiança 1,38-11,07). O presente projeto tem por objetivo utilizar a tecnologia CRISPR-Cas9 para a geração de macrófagos geneticamente modificados para conter a mutação L162V do gene PPAR± humano para a realização de ensaios de infecção in vitro com Leishmania infantum e também uma análise global do perfil de expressão gênica das células modificadas com o intuito de avaliar o papel da variante alélica L162V do gene PPAR± no estabelecimento e desenvolvimento da Leishmaniose Visceral. (AU)

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