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Identification of Plasmodium spp. in Neotropical primates of Maranhense Amazon in Northeast Brazil

Processo: 17/16476-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de setembro de 2017 - 28 de fevereiro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Rosangela Zacarias Machado
Beneficiário:Rosangela Zacarias Machado
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Parasitologia  Plasmodium brasilianum  Zoonoses  Malária  Reação em cadeia por polimerase (PCR) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:malária | New Word primates | Pcr | Plasmodium brasilianum | simian malaria | Zoonosis | Parasitologia

Resumo

Na região amazônica brasileira, a malária causada por Plasmodium malariae é considerada uma zoonose por transferência cruzada do parasita entre humanos e primatas Neotropicais. Para contribuir com informações sobre esta questão, investigamos a ocorrência de infecção natural com Plasmodium sp. em primatas Neotropicais na Amazônia Maranhense (Região Amazônica do estado do Maranhão), na região Nordeste do Brasil. Foram colhidas amostras de sangue de 161 primatas Neotropicais de seis espécies que foram capturadas em uma reserva ambiental (Sítio Aguahy) e de primatas em cativeiro (CETAS - Wildlife Screening Center, município de São Luís), no Maranhão. Plasmodium sp. foi diagnosticado com base em microscopia de luz, PCR, qPCR e LAMP pela amplificação do gene 18S rRNA. As amostras de soro também foram testadas por meio de imunofluorescência indireta para pesquisa de anticorpos IgG contra P. malariae/P. brasilianum, P. falciparum e P. berghei. Os parasitos foram detectados através de microscopia em cinco lâminas de sangue de primatas em cativeiro (quatro Sapajus spp. e um Callithrix jacchus). Nos testes moleculares, 34,16% (55/161) e 29,81% (48/161) dos animais amostrados foram positivos nos ensaios qPCR e PCR, respectivamente. Na PCR, 47/48 animais foram positivos para P. malariae/P. brasilianum; destes, oito eram primatas de vida livre e 39 da CETAS, São Luís. Uma amostra mostrou uma banda na reação gênero-específica, mas não apresentou fragmento na segunda reação espécie-específica da PCR. Anticorpos IgG anti-P. malariae/P. brasilianum foram detectados em quatro amostras de soro de Sapajus spp. em cativeiro. Neste estudo, a circulação de P. malariae/P. brasilianum em primatas Neotropicais foi confirmado, com baixos níveis de parasitemia e baixos níveis de anticorpos. A importância destes animais como reservatórios de malária humana na região estudada ainda é desconhecida. Este cenário tem um impacto no controle e na eliminação da malária nesta região. (AU)

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