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Imobilizações covalentes diferentes modulam as atividades lipases de Hypocrea pseudokoningii

Processo: 17/19202-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de março de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Bioquímica de Microorganismos
Pesquisador responsável:Maria de Lourdes Teixeira de Moraes Polizeli
Beneficiário:Maria de Lourdes Teixeira de Moraes Polizeli
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Imobilização de enzimas  Estabilidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:enzyme immobilization | hydrolysis of oils | Hypocrea pseudokoningii | lipase activity modulation | stability | Imobilização de enzimas

Resumo

A imobilização de enzimas pode promover várias vantagens para a sua aplicação industrial. Neste trabalho, uma lipase de Hypocrea pseudokoningii foi eficientemente ligada a quatro suportes químicos: Agarose ativada com Brometo de cianogênio (BrCN), Glioxil-agarose (GX), MANAE-agarose ativada com glutaraldeído (GA) e GA-crosslink com glutaraldeído. Os resultados mostraram uma lipase mais estável com os derivados de GA-crosslink e GA, em comparação com o controle (BrCN), a 50 °C, 60 °C e 70 °C. Além disso, todos os derivados foram estabilizados quando incubados com solventes orgânicos a 50%, tais como etanol, metanol, n-propanol e ciclo-hexano. Além disso, a lipase foi altamente ativada na presença de ciclo-hexano (4 vezes). Os derivados GA-crosslink e GA foram mais estáveis do que o BrCN na presença de solventes orgânicos. Todos os derivados foram capazes de hidrolisar os óleos de sardinha, açaí (Euterpe oleracea), semente de algodão e semente de uva. No entanto, durante a hidrólise do óleo de sardinha, o derivado GX mostrou ter 2,3 vezes mais seletividade [EPA (ácido eicosapentaenóico) / DHA (ácido docosahexaenóico)] do que o controle. Além disso, os tipos de imobilização interferiram na preferência enantiomérica da lipase. Ao contrário do controle, os outros três derivados preferencialmente hidrolisaram o isômero R do ácido 2-hidroxi-4-fenil butanoico etil éster e o isômero S da mistura racêmica de acetato 1-feniletanol. Por outro lado, os derivados GX e BrCN preferencialmente hidrolisaram o isômero S da mistura racêmica do ácido butiril-2-fenilacético, enquanto os derivados de GA crosslink e GA preferivelmente hidrolisaram o isômero R. No entanto, todos os derivados, incluindo o controle, hidrolisaram preferencialmente o isômero S de mandelato de metila. Além disso, os derivados podem ser usados por oito ciclos consecutivos, mantendo mais de 50% de sua atividade residual. Este trabalho mostra a importância da imobilização como uma ferramenta para aumentar a estabilidade da lipase à temperatura e aos solventes orgânicos, permitindo a possibilidade de sua aplicação em processos de larga escala. (AU)

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