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Pornoscopia de mosquitos: observação e interrupção da cópula de Aedes aegypti para determinar poliandria e progênie mista.

Processo: 18/04916-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2018
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Margareth de Lara Capurro-Guimarães
Beneficiário:Margareth de Lara Capurro-Guimarães
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dengue  Aedes aegypti  Vírus Zika  Febre amarela 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes aegypti | copula | Dengue | Febre amarela | Zika | Biologia de Mosquitos

Resumo

A técnica de liberação de mosquitos (modificados ou não) para a supressão populacional requer que esses insetos se acasalem. No entanto, estudos mencionam a ocorrência de mais de uma cópula, que pode comprometer ou diminuir o sucesso dessa técnica. O objetivo deste projeto é usar uma linha transgênica homozigoto (com um marcador fluorescente nos olhos) para demonstrar a ocorrência do segundo macho. Foram realizados três conjuntos de experimentos para mostrar as condições para uma ocorrência de descendência mista. Primeiro, fêmea virgem, que tinha contato com um macho transgênico, colocou ovos e depois de cada ciclo gonotrófico ter contato com um novo macho virgem de tipo selvagem, e todas as semanas seus ovos coletaram para verificar a paternidade. Aqui não houve ocorrência de descendência mista entre os machos. O segundo experimento, o casal foi separado após 20 minutos de contato, e um macho de tipo selvagem substituiu o primeiro, e esse novo casal permaneceu durante a noite. Como resultado, poucas fêmeas apresentaram descendência mista, mas não foi possível prever as condições adequadas para a ocorrência de uma prole mista. O experimento final teve três grupos de observação, o primeiro (A), o primeiro macho teve tempo suficiente para completar a copulação. O segundo grupo (B), houve uma interrupção 7 segundos após o início da cópula; e o terceiro grupo (C), a copulação foi interrompida logo após o início (cerca de 3 segundos). Para este conjunto de experiências, A mostrou descendência apenas do primeiro macho; B apresentou descendência mista a uma taxa mais alta e C também mostrou descendência mista, mas a maioria dos descendentes pertencia ao segundo companheiro. Para concluir, a ocorrência de um segundo macho e descendente misto viável só é possível quando a cópula é interrompida; Caso contrário, o primeiro companheiro é responsável pela paternidade da prole. (AU)

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