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Participação de macrófagos e células B-1 na formação de células gigantes inflamatórias

Processo: 05/01423-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2005
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Mario Mariano
Beneficiário:Maiko da Cruz Palos
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Celula B-1 | Celula Gigante | Macrofago | Imunopatologia

Resumo

As Células Gigantes Multinucleadas (CG) foram observadas pela primeira vez por Muller em 1838. Desde então, tem sido demonstrada a presença dessas células em granulomas na tuberculose, lepra, esquistossomíase, sarcoidose e outras doenças inflamatórias crônicas e, em reações por corpo estranho induzidas pela presença de talco, carbono, vidro, fios de suturas, sílica e numa variedade de lesões induzidas pelo implante de biomateriais.Após mais de 160 anos de sua descoberta, ainda está por ser determinada a origem, função e destino das CG. Na literatura são encontrados trabalhos que tentam responder essas perguntas, sendo que a maioria usa modelos in vitro. No entanto, esses dados trazem controvérsias a respeito de quais fatores são realmente necessários para a formação de CG in vitro, sendo que o único dado comum a todos é o fato de que a CG são formadas a partir de fusão de macrófagos/monócitos. Além dos dados controversos, dados de nosso laboratório levam-nos a questionar os dados obtidos in vitro. Camundongos Xid, que não possuem células B-1, não são capazes de formar CG no modelo de inflamação crônica. Além disso, foi demonstrado que células B-1 são capazes de migrar da cavidade peritoneal e pleural para o foco inflamatório e diferenciar-se em um fagócito semelhante a macrófagos. Ainda, observamos grandes quantidades de IgM citoplasmática nas CG. Esses dados levam-nos a acreditar que células B-1 estão participando da formação das CG. Desse modo, este projeto tem como objetivo investigar as possíveis interações entre macrófagos e células B-1 na formação de CG inflamatórias. Para tanto, realizaremos estudo da participação dos macrófagos e células B-1 na formação de CG utilizando modelo de inflamação crônica in vivo, o qual consiste de implante de uma lamínula circular na região subcutânea dorso lateral do camundongo C57Bl/6. Macrófagos de medula serão cultivados em lamínulas e subsequentemente marcados e colocados na região subcutânea do animal e depois de 4 dias, as lamínulas serão analisada para averiguar a presença/ausência de coloração na CG. Células B-1 também serão marcadas e utilizadas para reconstituir animais previamente irradiados e será avaliada a presença/ausência de cor em CG obtidas pelo modelo proposto. Além desses procedimentos serão realizados ensaios comparativos de marcadores de superfície, fagocitose e organização de ultraestruturas entre as CG obtidas in vitro e in vivo. Também realizaremos estudos para a detecção de RNA mensageiro para IgM e se há renovação de CG no foco inflamatório, utilizando ensaios de apoptose para esse fim. (AU)

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