Busca avançada
Ano de início
Entree

"A Balada do Velho Marinheiro" com representação artística da experiência do "revery" dos românticos

Processo: 05/59013-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
Data de Término da vigência: 31 de março de 2011
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Viviana Bosi
Beneficiário:Alípio Correia de Franca Neto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fantasia   Imaginação   Idealismo   Poesia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fantasia | Idealismo | Imaginacao | Organicismo | Poesia | Revery

Resumo

A pesquisa procurará demonstrar que o poema "A Balada do Velho Marinheiro" (1798, primeira versão publicada), do poeta inglês Samuel Taylor Coleridge (1772-1834) é uma representação artística do conceito de revery dos românticos. Partindo do subtítulo do poema "A poet's revery" [Delírio de um poeta], aposto à Balada por Coleridge em uma de suas sucessivas edições, ê de uma célebre afirmação do poeta quanto à Balada ser um "poema de pura imaginação", o projeto intentará mostrar que o conceito de revery, no caso, corresponde a uma visão partilhada por vários autores da época, qual seja, a do "delírio" considerado como uma espécie de "doença da imaginação", como Coleridge o definiu, ou como um estado intermediário entre o sono e a vigília. Como na verdade a teoria da imaginação desenvolvida por Coleridge a partir das influências que recebeu dos filósofos idealistas alemães se liga estritamente à concepção então em voga de obra "orgânica", propalada pelos filósofos ditos organicistas, o projeto terá como ponto central a análise da Balada, em que se procurará demonstrar que essas concepções, encontradiças nos textos teóricos de Coleridge sobre a imaginação, dão a razão do jogo de simetrias presentes no poema, e que seu imaginário, metafórica e simbolismo radical - aspecto que se aplica a muitos de seus poemas - estão a serviço do que se pode chamar de técnica do devaneio ou do "sonho acordado". (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FRANCA NETO, Alípio Correia de. \'A Balada do Velho Marinheiro\' como representação do devaneio dos românticos. 2011. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.