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A historiografia das invasões holandesas (1624-1654): um estudo sobre as formas discursivas e plásticas do gênero histórico no século XVII

Processo: 00/10464-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2001
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2005
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:João Adolfo Hansen
Beneficiário:Eduardo Sinkevisque
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Absolutismo   Historiografia   Retórica   Teologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Absolutismo | Guerras Holandesas | Historiografia | Politica | Retorica | Teologia

Resumo

Objetiva-se investigar a possibilidade de o evento bélico ser representado, no século XVII, dentro de um sistema de significações que comporta gêneros diferentes ou diversos. Ou seja, a partir das invasões holandesas no Brasil e da restauração de Pernambuco pretende-se verificar como o pensamento seiscentista construiu representações discursivas e plásticas que pertençam a um debate filosófico-religioso entre católicos, calvinistas e luteranos. Objetiva-se estudar discursos historiográficos luso-brasileiros e a pintura flamenga de gênero histórico sobre as invasões holandesas na América portuguesa, observando-se vários pontos de sua organização e prática sistemáticas. Propõe-se estudar o contexto de produção dessa história e de outras práticas de representação; quais as bases que permitem sua efetivação; qual o significado dessas práticas em oposição às leituras realizadas até então sobre o tema, excetuando-se parte das obras de Evaldo Cabral de Mello. Em suma, a proposta é sistematizar os corpora mais significativos do gênero historiográfico seiscentista, a fim de se poder formular uma tese sobre a anatomia plástico-discursiva das guerras holandesas, lendo também o teatro ibérico e o sermão luso-brasileiro, como representações homólogas entre si e às outras a serem confrontadas, definindo-as como variantes do gênero historiográfico seiscentista. (AU)

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