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Em defesa da juventude: a participação como meio de governo

Processo: 08/50451-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de março de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Laymert Garcia dos Santos
Beneficiário:Fabio Magalhães Candotti
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Participação social   Jovens
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Formacoes Discursivas | Juventude | Modos De Subjetivacao | Participacao Social | Politicas Sociais | Relacoes De Governo

Resumo

O presente projeto pretende dar continuidade a pesquisa, iniciada no mestrado, a respeito da constituição do jovem como sujeito de participação social, no século XX, em sociedades modernas, tendo como via de acesso os chamados 'programas de participação social juvenil'. Tomando como referência empírica os documentos da UNESCO (de sua fundação até hoje), a sociologia da juventude neles relacionada e a produção de saberes no campo brasileiro, de elaboração de políticas de juventude, durante a pesquisa de mestrado, foram percebidos os processos quase simultâneos de (a) gravitação das preocupações sociológicas e governamentais com a participação social juvenil em torno da chamada 'questão social' e de (b) justificação das ações governamentais correspondentes através dos objetivos da segurança pública. Para oferecer uma problematização eficaz sobre essas questões postas pelo presente, entende-se ser oportuna uma análise sócio-histórica que procure definir as relações mantidas entre essas preocupações mais recentes e as primeiras elaborações teóricas e programáticas que apareceram com a sigla da UNESCO - dada a importância que essa organização teve para as formulações brasileiras mais recentes. Por meio desse vínculo discursivo, objetiva-se analisar a produção de saberes e, ao mesmo tempo, estabelecer (ao menos de modo aproximado) o funcionamento do campo estratégico de relações de governo nela implicado, sob a hipótese de que esses acontecimentos mais recentes correspondem a alterações táticas internas a um mesmo dispositivo de governo que volta suas estratégias a constituição de um modo de subjetivação e, portanto, de uma ética juvenis enquanto princípio de seleção social. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CANDOTTI, Fabio Magalhães. Em defesa da juventude: a participação como meio de governo. 2011. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.