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Vírus Oropouche inativado: imunogenicidade e eficácia protetora em animal experimental

Processo: 08/53248-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Eurico de Arruda Neto
Beneficiário:Alcir Humberto Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Infecções por Bunyaviridae   Vírus Oropouche   Febre de Oropouche   Imunoglobulina M   Inativação de vírus   RNA viral   Modelos animais   Hamsters   Imuno-histoquímica   Reação em cadeia da polimerase em tempo real
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bunyaviridae | Hamster | Modelo Animal | Virus Inativado | Virus Oropouche

Resumo

O vírus Oropouche pertence à família Bunyaviridae, gênero Orthobunyavirus é segunda causa mais freqüente de arbovirose febril no Brasil. Mais de meio milhão de casos de febre do Oropouche ocorreram no Brasil nos últimos 30 anos e, no entanto, não existe antiviral eficaz ou vacina disponível. O objetivo deste trabalho é desenvolver um imunógeno de vírus oropouche inativado, à semelhança da que é usado, por exemplo, na prevenção de influenza. Oropouche (linhagem BeAn19991) purificado por ultra centrifugação, inativado por exposição à luz UV, tratado com Triton-X100 e formalina a 0,025% a 4°C durante 3 dias será utilizado para imunizar hamsters. A resposta humoral elicitada será testada para a capacidade neutralizante em ensaio de neutralização de efeito citopático em células Vero. A seguir, hamsters de 3 a 4 semanas de idade, comprovadamente soronegativos para ORO por imunofluorescência indireta (IF), serão imunizados por via IM com 3 doses da preparação (50 microlitros/dose) a intervalos de 15 dias. Animais controles serão imunizados somente com adjuvante. Hamsters imunizados e controles serão desafiados por inoculação subcutânea com dez LD50 (equivalente a aproximadamente 10E7 PFU) de vírus Oropouche 15 dias após a terceira dose de imunização. A presença de infecção nos animais vacinados e nos controles será avaliada por sorologia para anticorpos IgM, titulação viral no sangue, cérebro e fígado colhidos nos dias 1, 3, 5, 7, 9 e 11 pós-inoculação. Adicionalmente, será realizado imunohistoquímica dos órgãos colhidos e titulação de vírus Oropouche por RT-PCR em tempo real para o RNA genômico viral. (AU)

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