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Efeitos da interacao cntf-ampk sobre a funcao e sobrevivencia de celilas beta e ilhotas pancreaticas.

Processo: 08/55581-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Antonio Carlos Boschiero
Beneficiário:Gustavo Jorge dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/50365-4 - Estudo dos mecanismos de destruição das células beta pancreáticas durante a instalação do Diabetes Mellitus (DM2): busca de estratégias para a inibição desse processo bem como para a recuperação da massa insular em diferentes modelos animais, AP.TEM
Assunto(s):Diabetes mellitus   Células secretoras de insulina   Proteínas quinases ativadas por AMP
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ampk | Celula Beta | Cntf | Diabetes | Ilho Pancreatica | Il-1Beta

Resumo

O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica, de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou por esta não exercer seus efeitos de forma adequada. O DM tipo I é caracterizado pela infiltração de macrófagos e linfócitos do tipo T-CD4+ e T-CD8+ no pâncreas, devido a uma falha do reconhecimento no sistema auto-imune, desencadeando processos inflamatórios e levando à liberação de oxido nítrico (NO), de radicais livres e de citocinas como Interleucina-1β (IL-1β) e Interferon-γ (IFN-γ). Essas citocinas pró-inflamatórias ativam caspases e mecanismos pró-apoptóticos, desencadeando a morte das células beta por apoptose e levando a uma perda na massa celular funcional. Esses mecanismos podem ser reproduzidos in vitro com a exposição de células beta a citocinas pró-inflamatórias, como IL-1β, sendo utilizados como modelos experimentais de DM tipo I. O CNTF é um fator de sobrevivência neuronal, e em células beta age sobre o controle glicêmico, inibe a secreção de insulina e promove a sobrevivência de ilhotas. A AMPK é uma proteína quinase que em células beta atua como um sensor do estado energético celular e, quando os níveis de ATP celular circulante estão em decaimento, a AMPK proteína é ativada, e por sua vez, estimula eventos de geração de ATP e inibindo mecanismos de consumo. Em ilhotas a AMPK desempenha um importante papel na regulação da secreção de insulina e a inibição de AMPK protege as células beta de apoptose mediada por citosinas, como IL-1β e IFN-γ e induzidas por células T do tipo CD8+ e CD4+. Diante do exposto, tanto o CNTF quanto a AMPK desempenham funções importantes e correlatas nas células beta, e podem ser considerados alvos terapêuticos para o tratamento do DM tipo I. Contudo, a interação entre esses dois fatores (CNTF e AMPK) em células beta pancreáticas permanece desconhecida. Assim, o objetivo deste projeto é investigar a relação entre CNTF e AMPK sobre a sobrevivência e função secretora de células beta pancreáticas. (AU)

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