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Interação da leptina e óxido nitrico no controle da secreção de GnRH e gonadotrofinas.

Processo: 07/08670-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Celso Rodrigues Franci
Beneficiário:Bruno Del Bianco Borges
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Gonadotrofinas   Hormônio liberador de gonadotropina   Reprodução   Leptina   Neuroendocrinologia   Óxido nítrico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:área preóptica medial | GnRH | gonadotrofinas | Leptina | Oxido Nitrico | Reprodução | Neuroendocrinologia

Resumo

A função reprodutiva possui interação direta com o estado metabólico do organismo, a qual pode ser mediada por diversos fatores fisiológicos. Um dos fatores que podem mediar esta interação é a leptina, um hormônio produzido principalmente pelo tecido adiposo, mas também por outros tecidos como, por exemplo, o encéfalo. Em áreas encefálicas relacionadas com o controle da função reprodutiva como área preóptica-hipotalâmica, há neurônios que expressam leptina e receptores para estrógeno. Além disso, a leptina age diretamente nos gonadotrofos estimulando a secreção do hormônio luteinizante (LH) e folículo estimulante (FSH), porém não foi verificada a expressão de receptores para leptina em neurônios que sintetizam o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), indicando que uma ação transináptica da leptina sobre estes neurônios seja a mais provável. Alguns interneurônios deste mecanismo envolvem o neuropeptídeo Y, a galanina e o óxido nítrico (NO). O NO é uma substância diretamente relacionada com a estimulação de neurônios que sintetizam GnRH, cujos corpos celulares são circundados por neurônios que expressam a óxido nítrico sintase neuronial (n-NOS), uma enzima que promove a síntese do NO. Algumas substâncias como norepinefrina, 17b-estradiol e glutamato estimulam a liberação de NO e conseqüentemente liberação de GnRH. Adicionalmente, a deficiência completa da NOS, resulta em hipogonadismo e infertilidade, o que também é verificado em associação com obesidade, na deficiência de leptina ou de seus receptores. Há evidências que a leptina estimula a produção de NO em certos tecidos periféricos. Além do que, inibidores da NOS impedem o aumento de gonadotrofinas induzido pela leptina in vitro. Assim, o objetivo geral deste projeto é testar a hipótese de que parte da ação da leptina no controle da função reprodutiva seja mediado por neurônios nitrérgicos, constituindo-se essa possível interação num segmento da rede neuronial de controle da atividade dos neurônios GnRH, a via final comum que controla da secreção de gonadotrofinas.

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