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Efeito do co-transplante de células-tronco mesenquimais de medula óssea e neuroesferas em modelo murino duplo transgênico de Doença de Alzheimer

Processo: 09/03611-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Felipe Leite de Moraes Ornellas
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Alzheimer   Células-tronco   Neurogênese   Neurofisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alzheimer | Células-tronco | neurogênese | Neurofisiologia

Resumo

Nos últimos anos, tem-se concentrado um grande interesse em estudos sobre a potencialidade de células-tronco como recurso terapêutico para uma variedade de doenças neurodegenerativas, dentre as quais a mais prevalente é, atualmente, a Doença de Alzheimer. Caracterizada por déficit cognitivo decorrente de significativa perda neuronal, a patologia inibe a maturação de precursores neurais em neurônios maduros funcionais, levando a uma diminuição no número de novos neurônios que se integram aos circuitos já existentes, impedindo uma melhora do quadro clínico. Dessa maneira, é necessário prover um ambiente adequado para a diferenciação da progênie de células-tronco neurais (NSCs) em neurônios funcionais, para que as terapias celulares para AD possam explorar todo o potencial das NSCs. Visto que a estimulação da proliferação de NSCs endógenas ou o transplante de neuroesferas sem estimulação adicional para a diferenciação dos neurônios imaturos não é capaz de promover melhora funcional em modelo de Alzheimer, a infusão de fatores neurotróficos, capazes de promover os passos finais da diferenciação neuronal parece uma abordagem válida. A capacidade de liberação de diversos fatores de crescimento por células-tronco mesenquimais (MSCs) nos leva a supor que elas possam ter efeito adjuvante e sinérgico quando injetadas em conjunto com as NSCs, proporcionando uma melhor sobrevivência e integração das mesmas. Dessa maneira, no presente projeto propomos investigar, por meio da utilização de animal transgênico APPswe/PS1dE9, a migração, proliferação e participação das MSCs e das NSCs, frente à degeneração neuronal presente na doença de Alzheimer. Pretendemos testar a hipótese de que tais células-tronco contribuem para a neurogênese e regeneração do tecido nervoso após a instalação de placas senis e emaranhados neurofibrilares. Esperamos, por conseqüência, contribuir com o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para o tratamento da doença de Alzheimer. (AU)

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