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A influência da preferência por brindes no auto-relato de desempenho em tarefas de leitura

Processo: 09/04736-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Experimental
Pesquisador responsável:Júlio César Coelho de Rose
Beneficiário:Laura Zamot Rabelo
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Comportamento verbal   Leitura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:correspondência verbal | Leitura | não verbal | preferência por conseqüências | reforçamento | Comportamento Verbal

Resumo

Em 1957, Skinner propôs uma nova teoria de linguagem: chamou-a de "comportamento verbal" e a dividiu em operantes verbais, considerando as variáveis que controlam cada um desses operantes. "Mentir" seria uma distorção do tacto (tacto distorcido), sendo este o tipo de operante verbal utilizado para descrever o ambiente. Três eventos são importantes para o estabelecimento de um tacto: o estímulo antecedente, a resposta e o reforçamento. O tacto distorcido, por sua vez, relaciona-se com o reforçamento generalizado, ou seja, quando se aumenta um fato ou o inventa, visa-se receber a mesma conseqüência obtida em outra situação em que esta resposta verbal foi reforçada. Experimentalmente, a mentira é interpretada como a falta de correspondência entre o "fazer" e o "dizer". Contudo, estudos desta área têm explorado pouco o papel da conseqüência na correspondência entre comportamentos verbais e não-verbais. O presente estudo visa investigar se o nível de preferência por diferentes brindes é uma variável que afeta o relato dos participantes em uma tarefa informatizada de leitura de palavras isoladas. Também tem como objetivo contrapor a possibilidade da criança escolher o brinde que quer ganhar com a determinação do mesmo ser feita pela experimentadora e avaliar se há diferenças de relato nestas duas situações. Com isso, pretende-se avaliar se essas condições alteram diferencialmente o relato de cada participante. Seis crianças de oito a dez anos com desenvolvimento típico realizarão uma tarefa de leitura no computador e, por meio dele, relatarão se erraram ou acertaram a leitura das palavras. Antes de cada sessão, a criança será informada sobre o brinde que irá ganhar (ou ela escolhe ou a experimentadora o terá determinado). As sessões serão planejadas para cada criança com base em seu repertório inicial de leitura, assegurando-se que haja a probabilidade que ela erre 50% da nomeação das palavras. Ao final do estudo, comparar-se-á o número de relatos não correspondentes de cada participante na linha de base com seu relato nas outras condições experimentais subseqüentes.

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