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Associação entre o nível de atividade física, função cognitiva e qualidade de vida em pacientes de hemodiálise

Processo: 09/10793-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Roberto Jorge da Silva Franco
Beneficiário:Fernanda Stringuetta Belik
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia   Diálise renal   Atividade física   Qualidade de vida
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade Física | função cognitiva | hemodiálise | Qualidade De Vida | Nefrologia

Resumo

Introdução: A doença renal crônica (DRC) é caracterizada por perda progressiva e irreversível da função renal. Pacientes com DRC apresentam menor tolerância ao exercício e baixa capacidade funcional, até mesmo para atividades diárias. Outra alteração importante encontrada na DRC é a disfunção cognitiva, resultando em lentidão cognitiva e psicomotora. As limitações e complicações múltiplas da DRC têm um impacto negativo na qualidade de vida desses pacientes. O sedentarismo associado a outros fatores é responsável pelo aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares, renais e cerebrovasculares. Programas de treinamento físico têm sido propostos visando o tratamento desses fatores de risco bem como de suas graves repercussões sobre a função cognitiva e qualidade de vida. Objetivos: avaliar a associação entre o nível de atividade física, função cognitiva e qualidade de vida em pacientes com DRC que realizam hemodiálise (HD). Métodos: Foram avaliados 102 pacientes que realizam HD. Os participantes responderam o Questionário Internacional de Atividade Física, que avalia o nível de atividade física, o Mini Exame do Estado Mental, utilizado para o rastreamento cognitivo e o KDQOL-SFTM, que avalia a qualidade de vida. Os pacientes foram divididos em três grupos conforme a classificação do nível de atividade física (GI: ativos / GII: irregularmente ativos / GIII: sedentários). Resultados: Os grupos foram semelhantes quanto à idade, tempo de HD, escolaridade e tabagismo. Apresentaram diferença estatisticamente significante quanto à raça, índice de massa corporal, presença de diabetes mellitus, doença de base e grau de déficit cognitivo. Quanto aos dados laboratoriais, os grupos diferiram quanto à creatinina, glicemia, hemoglobina e hematócrito. Em relação às dimensões da qualidade de vida, os grupos se diferenciaram quanto à capacidade funcional, limitações físicas e emocionais, dor, função social e sobrecarga da doença renal. Houve associação entre o nível de atividade física e função cognitiva, mesmo ajustando-se para as variáveis de confusão. Conclusões: em renais crônicos em HD, o melhor nível de atividade física associou-se a melhor função cognitiva e capacidade funcional no KDQOL-SFTM, independentemente das variáveis de confusão avaliadas.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BELIK, Fernanda Stringuetta. Associação entre o nível de atividade física, função cognitiva e qualidade de vida em pacientes de hemodiálise. 2012. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu Botucatu.