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Acessibilidade das construções relativas nas línguas nativas do Brasil: um estudo tipológico-funcional

Processo: 09/11788-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Roberto Gomes Camacho
Beneficiário:Gabriela Maria de Oliveira Codinhoto
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Subordinação   Acessibilidade   Línguas indígenas   Gramática funcional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acessibilidade | Gramática Funcional | Línguas indígenas | oração relativa | subordinação | Gramática Funcional

Resumo

Este trabalho tem como objetivo investigar como restrições de ordem semântica atuam ao lado das sintáticas para a determinação do processo de formação das orações relativas (ORs) em busca de evidências que confirmem a revisão da Hierarquia de Acessibilidade (HA) de Keenan e Comrie (1977), tal como proposto por Dik (1997). Tal hierarquia revela que o papel sintático do participante compartilhado pela oração matriz e pela OR permite diferenciar os tipos de relações relativas e revela, também, que a variação obedece a padrões regulares de distribuição tipológica. No entanto, Dik (1997) afirma que as funções semânticas e pragmáticas são relevantes para a descrição da acessibilidade das ORs. As críticas à HA de Keenan e Comrie (1977) dizem respeito tanto a razões empíricas (o fato de existirem línguas que não dispõem de nenhum tipo de construção relativa) quanto a razões teóricas (o fato de os autores tomarem como universais categorias sintáticas sem a menção de nenhuma teoria que as defina e sem levar em consideração que há línguas para as quais essas funções não são relevantes). Por se tratar de um estudo tipológico, o enfoque deste trabalho é voltado a uma perspectiva funcional, essencialmente empírico, mediante o qual os dados são coletados e analisados por meio de comparação translinguística. Uma pesquisa de cunho tipológico deve conter amostras representativas das línguas do mundo e, para isso, a amostra deve contar com uma grande diversidade genética, geográfica e tipológica. O corpus deste trabalho é composto por 44 línguas indígenas brasileiras e conta com descrições previamente feitas, como gramáticas, teses e outros tipos de manuais descritivos.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CODINHOTO, Gabriela Maria de Oliveira. Acessibilidade semântica nas construções relativas em línguas indígenas brasileiras: um estudo tipológico-funcional. 2011. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas. São José do Rio Preto São José do Rio Preto.