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Cortisol ao despertar (CAR) e ritmo circadiano do cortisol em indivíduos normais e na Síndrome de Cushing

Processo: 10/03039-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Ayrton Custodio Moreira
Beneficiário:Silvia Liliana Ruiz Roa
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/58365-3 - Fisiopatologia e etiopatogenia molecular de doenças relacionadas aos eixos corticotrófico, somatotrófico e neurohipofisário, AP.TEM
Assunto(s):Síndrome de Cushing   Endocrinologia   Hidrocortisona
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cortisol | pseudocushing | Sindrome de Cushing | Endocrinología

Resumo

O diagnóstico do hipercortisolismo e a definição etiológica da síndrome de Cushing dependem de exames laboratoriais complementares e exames de imagem. Recomendam-se, no mínimo, dois testes funcionais que enfoquem diferentes aspectos da fisiopatologia do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), como perda de ritmo circadiano, ausência ou redução da retroalimentação negativa exercida pelos glicocorticóides na secreção de ACTH e perda da resposta ao estresse. Portanto, o rastreamento para hipercortisolismo pode ser realizado pela dosagem de cortisol urinário livre (UFC), pela determinação do cortisol plasmático ou salivar às 2300h ou pela supressão com 1 mg de dexametasona ingerido às 2300 h. O fato de todos os testes laboratoriais apresentam falso-negativos e falso-positivos, torna essencial a associação e, às vezes, a repetição destes testes, para confirmar o hipercortisolismo endógeno. Outro aspecto ainda controverso na Síndrome de Cushing refere-se aos critérios de cura. Esses têm variado entre as séries publicadas e incluem a normalização do cortisol livre urinário, do cortisol plasmático isolado ou após o teste de CRH no pós-operatório imediato sem resposta de cortisol e ACTH, a concentração indetectável do cortisol plasmático pela manhã na primeira semana de cirurgia, e a necessidade da terapia de substituição com glicocorticóides por longo tempo são fatores associados com uma probabilidade elevada de remissão da doença em longo prazo.Na última década surgiram evidências que o despertar pela manhã é seguido por uma ativação do eixo HHA com elevação da secreção do ACTH e do cortisol, sendo utilizado o termo "cortisol awakening response" (CAR). Na maioria dos estudos em indivíduos normais detectou-se uma elevação das concentrações do cortisol salivar, de cerca de 50-75 %, dentro de 30 minutos após o despertar matinal. O CAR representa uma ativação fásica do eixo HHA sendo considerado uma resposta fisiológica neuroendócrina à transição sono-vigília matinal. Na busca de um novo indicador biológico da secreção de cortisol consideramos que o estudo do CAR poderia contribuir para a pesquisa de uma possível disfunção sutil do eixo HHA na Síndrome de Cushing. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
RUIZ ROA, SILVIA LILIANA; LAMPARELLI ELIAS, PAULA CONDE; CASTRO, MARGARET; MOREIRA, AYRTON CUSTODIO. The cortisol awakening response is blunted in patients with active Cushing's disease. EUROPEAN JOURNAL OF ENDOCRINOLOGY, v. 168, n. 5, p. 657-664, . (07/58365-3, 10/03039-7)
ELIAS, PAULA C. L.; MARTINEZ, EDSON Z.; BARONE, BRUNO F. C.; MERMEJO, LIVIA M.; CASTRO, MARGARET; MOREIRA, AYRTON C.. Late-night Salivary Cortisol Has a Better Performance Than Urinary Free Cortisol in the Diagnosis of Cushing's Syndrome. JOURNAL OF CLINICAL ENDOCRINOLOGY & METABOLISM, v. 99, n. 6, p. 2045-2051, . (07/58365-3, 10/03039-7)