Daniel Concina e a história do probabilismo (séculos XVI-XVIII).

• Processo: 10/10069-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História da América
• Pesquisador responsável: Rafael Ruiz Gonzalez
• Beneficiário: Rafael Bosch Batista
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Teologia moral
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Poderes locais na América | Probabilismo | Teologia moral | História da América Latina

Resumo

Essa pesquisa procurará ler, fichar e analisar o livro "Historia del Probabilismo y Rigorismo. Dissertaciones theologicas, Morales, y criticas, em que se explican, y defienden de las sutilezas de los modernos probabilistas los principios fundamentales de La Theologia Christiana" , publicado pela primeira vez em castelhano em 1772. O intuito dessa proposta é compreender a historia do Probabilismo, sistema moral católico polêmico, que surgiu no final do século XVI, e buscar perceber a dinâmica que levou este sistema moral a abarcar em sua esfera de influência outras áreas do saber que não fosse simplesmente a teológica - a jurisprudência, por exemplo - e como este se tornou influente na América, aonde possibilitou que os poderes locais adaptassem ou, até mesmo, recusassem as leis emitidas pela Coroa castelhana. Este projeto de Iniciação Científica está diretamente ligado ao projeto "Direitos e Justiça na Américas" de meu orientador. Nele diversos autores de orientação probabilista estão sendo, ou já foram, estudados, além das atas da câmara de quatro cidades latino-americanas, durante os séculos XVI-XVII (Asunción, Corrientes, Rio de Janeiro e São Paulo). Sendo assim, meu estudo pretende enriquecer as discussões desse projeto através da análise da obra, considerando que o frade Daniel Concina - autor da obra - é um crítico desse sistema, portanto, configura-se como a antítese da maioria dos autores já analisados.