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Análise da reação inflamatória inicial após lesão arterial em camundongos normais e ateroscleróticos tratados com dermatan sulfato.

Processo: 10/15267-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biologia Geral
Pesquisador responsável:Cristina Pontes Vicente
Beneficiário:Flávio Oliveira Higino
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia celular   Dermatan sulfato   Inflamação   Aterosclerose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aterosclerose | dermatan sulfato | Inflamação | injúria arterial | Biologia Celular

Resumo

A lesão endotelial desencadeia inúmeros efeitos nos vasos sanguíneos, tais como coagulação, trombose e inflamação. Estes fatores podem afetar a proliferação, migração e diferenciação de células endoteliais, células musculares lisas e células inflamatórias no local onde ocorreu a lesão, levando ao desenvolvimento de processos patológicos como a inflamação e a formação de neointima, a qual pode levar a estenose do vaso sanguíneo. Além disso, em situações onde o processo de aterosclerose já está presente pode também aumentar a formação de placas de ateroma. A recuperação das lesões endoteliais depende da inibição da reação inflamatória local, inibição da proliferação de células musculares lisas e também da capacidade de proliferação das células endoteliais no local da lesão. Sabe-se que as células progenitoras endoteliais (CPE) circulantes são células com capacidade de se diferenciar em células endoteliais maduras e que também podem auxiliar na neovasculogênese e na produção de citocinas que levam a um aumento da proliferação das células endoteliais no local da lesão, promovendo a recuperação do endotélio. O dermatan sulfato (DS) é um glicosaminoglicano que possui atividade antitrombótica, anticoagulante e anti-inflamatória. Este glicosaminoglicano pode também auxiliar no estabelecimento de um melhor micro-ambiente, para onde as CPE podem migrar e proliferar de maneira mais eficiente. Este projeto objetiva estudar o papel da administração do DS no processo inflamatório inicial após lesão arterial, verificando sua capacidade de aumentar a migração de células endoteliais circulantes para o local da lesão arterial e de recuperação do endotélio lesionado. Para isso serão analisadas as concentrações de fatores como TGF-² e a presença e expressão de proteínas como p-SMAD-3, ICAM-1, SDF-1, VEGF e eNOS. Além disso, estudaremos também a proliferação de células endoteliais e células musculares lisas e de CPE circulantes no local da lesão na presença e ausência do DS. A determinação desses fatores pode auxiliar na elucidação dos mecanismos envolvidos na recuperação do endotélio nos primeiros momentos após a lesão arterial e também auxiliar na tentativa de estabelecimento de novas estratégias terapêuticas para doenças vasculares como o uso do DS como uma droga auxiliar na terapia vascular.

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