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A política externa do governo Lula (2003-2010): um exercício de autonomia pela assertividade

Processo: 10/15645-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2010
Vigência (Término): 30 de junho de 2011
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Marcelo Fernandes de Oliveira
Beneficiário:Luiza Gimenez Nonato
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Política do Brasil   Política externa   Assertividade   Governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autonomia pela assertividade | Autonomia pela diversificação | governo Lula | Política Externa Brasileira | Política Externa Brasileira

Resumo

Este projeto de pesquisa tem o objetivo de analisar a política externa brasileira no atual governo Luis Inácio Lula da Silva. Para tanto, serão apresentados os conceitos de autonomia pela distância, autonomia pela integração e autonomia pela diversificação e sua viabilidade na classificação da política externa brasileira dos últimos anos. Em seguida, será apresentado um novo conceito denominado autonomia pela assertividade em oposição ao conceito de autonomia pela diversificação. Nossa hipótese parte da ideia de que é possível enquadrar períodos históricos sob a perspectiva das autonomias. Entretanto, sustentaremos que o conceito de autonomia pela diversificação não traduz de maneira consistente a política externa brasileira durante o governo Lula, sendo, portanto, necessário cunhar outro conceito: a autonomia pela assertividade. A premissa básica do conceito de autonomia pela assertividade é a de consolidar uma política externa mais afirmativa no que diz respeito à defesa dos interesses brasileiros perante os demais países do sistema internacional. O que ocorreria por meio da adesão do país aos princípios e às normas internacionais via alianças Sul-Sul, reivindicando assim diversas polaridades como princípio ordenador da política internacional contemporânea. Nesse sentido, é que seria explicado o protagonismo brasileiro na formação do G-3; na criação do G-22; na aproximação com países africanos e árabes, na disposição do governo Lula em arcar com os custos do exercício da sua liderança no mundo e, especificamente, no Mercosul e na América do Sul, etc. Defenderemos ainda que a base prática da autonomia pela assertividade estaria sustentada na ideologia do Partido dos Trabalhadores sobre o papel da política externa na vida das nações. (AU)

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