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Linfangioleiomiomatose: aspectos histopatológicos e sua associação com a linfangiogênese

Processo: 10/16263-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Marisa Dolhnikoff
Beneficiário:Júlia Scomparin Magalhães
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Linfangioleiomiomatose   Linfangiogênese
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lam | Linfângiogenese | Linfangioleiomiomatose | Vegf-D | Vegfr-3 | Pneumopatologia

Resumo

Linfangioleiomiomatose (LAM) é uma doença rara descrita em mulheres em idade reprodutiva. Apresenta-se com dispnéia e/ou pneumotórax e os testes de função pulmonar usualmente mostram um defeito obstrutivo, com diminuição da capacidade de difusão e capacidade pulmonar total normal ou aumentada.A LAM é uma desordem multi-sistêmica caracterizada por proliferação anormal de células imaturas que expressam proteínas de músculo liso nos pulmões, linfonodos axiais e outros sítios. A proliferação celular tem um papel central na destruição do parênquima pulmonar, devido a sua acentuada atividade proliferativa e à liberação de metaloproteinases. A doença surge espontaneamente em pacientes sem evidência de doença genética e está presente em parte das mulheres com o complexo da esclerose tuberosa (TSC). Segundo estudos recentes, as mutações dos genes TSC podem estar associadas à angiogênese/linfangiogênese em tumores cerebrais, renais e de pele associados ao TSC. Vários fatores de crescimento que regulam a linfangiogênese, como VEGF-C e VEGF-D, ambos ligantes do receptor VEGFR-3, parecem estar relacionados à linfangiogênese associada ao tumor. Kumasaka et al (2004) demonstraram que os cistos e os espaços em fendas na LAM pulmonar são revestidos por células endoteliais Flt-4 (VEGFR) positivas. Muitos estudos histopatológicos descreveram vasos linfáticos dilatados ou semelhantes a fendas dividindo as lesões de LAM em fascículos ou bandas de células LAM. Trabalhos com microscopia eletrônica confirmaram que as fendas demarcando células LAM são revestidas por células endoteliais linfáticas (Vazquez et al., 1976). Estudos sugerem que vasos linfáticos nas lesões da LAM podem ser uma forma de linfangiogênese associada ao tumor, principalmente, se as células LAM produzirem fatores de crescimento linfangiogênicos (Seyama et al, 2010).Tendo em vista que a linfangiogênese e a produção de fatores de crescimento associados aos linfáticos são características importantes do desenvolvimento da lesão pulmonar, o presente projeto visa avaliar a expressão de marcadores de vasos linfáticos e de linfangiogênese na LAM e sua relação com parâmetros morfológicos da lesão.

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