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Levantamento da fauna flebotomínica da região do município de Marília - SP

Processo: 10/18903-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Luciamare Perinetti Alves Martins
Beneficiário:Mariah Guieiro Alves dos Reis
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmaniose   Urbanização   Vetores de doenças   Vigilância epidemiológica   Marília (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | Controle | Expansão | Fauna | Flebotomíneos | L | Leishmaniose | Longipalpis | Marília | Município | Região | Reservatório | São Paulo | Transmissão | Urbanização | Vetores | Vigilância Epidemiológica | Parasitologia

Resumo

Flebotomíneos são dípteros da família Psychodidae, sendo as fêmeas hematófagas os vetores da leishmaniose- uma séria zoonose, também classificada como antropozoonose, uma vez que os agentes etiológicos da doença, os protozoários do gênero Leishmania, também infectam os homens. No Brasil, existem pelo menos sete espécies de protozoários causadores da moléstia, a qual se apresenta em duas formas clínicas distintas: a cutâneo-mucosa e a visceral. O conhecimento das espécies de flebotomíneos na região administrativa de Marília se faz necessário, considerando-se os dados atuais do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, que revelam a ocorrência, em 14 municípios desta região, de casos autóctones de leishmaniose visceral americana (LVA). Além desta, casos de leishmaniose tegumentar americana (LTA) também são detectados na região. No estado de São Paulo, a LTA tornou-se problema de saúde pública a partir de 1905, difundindo-se por Bauru, e orientando-se para o oeste do Estado de São Paulo. Nos anos 30 e 40, novas epidemias ocorreram a partir de Marília, entre o Rio Feio e o Rio do Peixe, também seguindo a direção oeste do estado. Recentemente, a descoberta de L. longipalpis, vetor da LVA, em São João da Boa Vista- localidade de características climáticas e topográficas diferentes do Planalto Paulista- infere a capacidade de adaptação da espécie em questão, reforçando a necessidade da pesquisa de flebotomíneos na região do município de Marília, para confirmar que a espécie já está adaptada a mudanças ambientais. (AU)

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