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Detecção do vírus da mancha branca por histopatologia, hibridização in situ, PCR e microscopia eletrônica de transmissão em camarões destinados ao consumo no estado de São Paulo

Processo: 08/03832-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2009
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Aquicultura
Pesquisador responsável:Marcio Hipolito
Beneficiário:Nataly Alves Melo
Instituição Sede: Instituto Biológico (IB). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/58734-9 - Detecção do vírus da mancha branca por histopatologia, hibridização in situ, PCR e microscopia eletrônica de transmissão, em camarões destinados ao consumo no estado de São Paulo, AP.R
Assunto(s):Biologia molecular   Virologia   Carcinicultura   Mancha branca   Patologia   Técnicas e procedimentos de laboratório
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | Carcinicultura | Imunologia de invertebrados | Mancha branca | patologia | Virologia | Aquicultura

Resumo

A aqüicultura, em franco desenvolvimento no Brasil, vem se impondo como atividade pecuária, e dentro deste contexto a carcinicultura destaca-se como um dos segmentos agroindustriais mais bem sucedidos e atrativos economicamente. Este rápido avanço do setor camaroneiro marinho está associado, entre outros fatores, a introdução da espécie exótica, conhecida como camarão branco do Pacífico (Litopenaeus vannamei). Entretanto, as análises de risco do camarão cultivado põem em evidência que as doenças ocasionadas por vírus constituem um fator altamente limitante à atividade. O controle do estado de saúde dos camarões cultivados é importante não só do ponto de vista bioecológico, mas também do ponto de vista econômico-financeiro. A Doença da Mancha Branca ou Síndrome da Mancha Branca (White Spot Syndrome - WSS) é causada pelo vírus de mesmo nome (WSSV), pertencente ao gênero Whispovirus. Este vírus tem grande número de hospedeiros, foi detectado em todas as fases de crescimento e sua transmissão pode ser horizontal ou vertical. No final de 2004, na Região Sul do Brasil houve as primeiras manifestações desta doença no país, colocando em alerta o setor produtivo da carcinicultura brasileira devido à sua gravidade, que em e algumas fazendas tiveram 100% de mortalidade. Por se conhecer pouco esta doença, sua ocorrência provocou transtornos em todo setor produtivo (aqüicultura e pesqueiro), com proibição de trânsito e de comércio de qualquer espécie aquática. Para a detecção do WSSV são utilizadas as técnicas de hibridização in situ e Nested-PCR. Este projeto tem como principal objetivo detectar a presença do vírus da Mancha Branca, em camarões destinados ao Estado de São Paulo, através de métodos recomendados pela WOAH. Pretende-se implementar os protocolos de histopatologia, hibridização in situ, Nested-PCR e Microscopia Eletrônica de Transmissão, e habilitar técnicos da Secretaria da Agricultura nestas técnicas. Para tanto, serão colhidas amostras do WSSV, de camarões (L. vannamei) vivos e clinicamente afetados de fazendas do Estado de Santa Catarina. Os órgãos alvo para diagnóstico serão as brânquias, trato digestório, pleópodos e hemolinfa. Através do treinamento e a implantação destas técnicas em laboratórios da Secretaria da Agricultura, pretende-se suprir uma lacuna na detecção de doenças de organismos aquáticos, especialmente as virais e de notificação compulsória, que atualmente se percebe no Estado de São Paulo. (AU)

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