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Processamento, análise, clonagem e expressão das proteínas de Escherichia coli enteropatogênica atípica

Processo: 09/05155-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Roxane Maria Fontes Piazza
Beneficiário:Natália Cristina de Freitas
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:06/07145-0 - ANÁLISE PROTEÔMICA DE ADESINAS DE Escherichia coli ENTEROPATOGÊNICA ATÍPICA, AP.R
Assunto(s):Escherichia coli enteropatogênica   Proteômica   Análise de sequência de DNA   Clonagem   Adesinas de Escherichia coli
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adesinas | clonagem | EPEC atípica | expressão | Identificacao | proteômica | Microbiologia Médica

Resumo

Cepas de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) estão entre os patógenos mais frequentemente envolvidos em casos de diarreia, principalmente em crianças. Podem ser classificadas em EPEC típicas e atípicas, sendo que as típicas possuem o gene eae (EPEC attaching and effacing) e o plasmídeo EAF (EPEC adherence factor), e as atípicas possuem o gene eae, mas não são portadoras do plasmídeo EAF. A principal característica de sua patogênese é a formação de uma lesão histopatológica no epitélio intestinal denominada attaching and effacing (A/E), que resulta da adesão íntima da bactéria ao enterócito. A adesão das EPEC típicas a células epiteliais é denominada adesão localizada (LA) e ocorre em dois estágios: inicialmente, a bactéria adere-se de maneira frouxa formando microcolônias e, em seguida, ocorre a adesão íntima mediada pela adesina intimina. As EPEC atípicas podem aderir ou não a células epiteliais in vitro. As aderentes expressam predominantemente o padrão de adesão localizada-like (ALL), no qual não se observa a formação das microcolônias e que ocorre tardiamente em relação à LA. Estudos recentes realizados em nosso laboratório confirmam dados já existentes de que algumas amostras de EPEC atípica podem apresentar os padrões agregativo (AA) e difuso (DA). A adesão de EPEC ao epitélio intestinal é mediada por adesinas, que podem ser fimbriais ou afimbriais. Várias adesinas já foram identificadas e estão bem caracterizadas como fatores de adesão nos diferentes patotipos de E. coli diarreiogênica. Como as EPEC atípicas podem apresentar diferentes fenótipos de adesão (LAL, AA, DA e NA) a comparação do perfil de expressão de adesinas por amostras dos quatro fenótipos, através de análise proteômica, será de extrema importância para a compreensão de sua patogênese. (AU)

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