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Produção de enzimas celulolíticas pelo fungo Thermoascus aurantiacus CBMAI756 para sacarificação do bagaço da cana-de-açúcar pré-tratado com detergente comercial

Processo: 11/06724-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Roberto da Silva
Beneficiário:Sarah Aguiar Tchechel
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Sustentabilidade   Energia renovável   Biocombustíveis   Etanol   Bagaço de cana-de-açúcar   Enzimologia   Enzimas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bagaço | cana-de-açúcar | Detergente | enzimas | Enzimologia

Resumo

A incessante busca por combustíveis produzidos a partir de fontes renováveis, associada ao crescente interesse na utilização mais eficiente dos resíduos agrícolas estimulou o desenvolvimento de novas rotas tecnológicas visando à sustentabilidade energética. Nesse sentido, a indústria do etanol ocupa uma posição de destaque cada vez maior no cenário mundial, sendo o Brasil um dos principais líderes do mercado desse biocombustível. Em vista da consolidação do sistema tradicional de produção de etanol no Brasil, os estudos voltaram-se ao uso da biomassa lignocelulósica residual, como o bagaço de cana-de-açúcar, atualmente utilizado como fonte de carbono para as caldeiras nas usinas para geração de energia elétrica, mas que possui um grande potencial como fonte de açúcares para a etapa de fermentação, além de apresentar baixo custo e estar disponível em grandes quantidades. O processo envolvendo a conversão dos materiais lignocelulósicos à etanol consiste basicamente em quatro etapas: pré-tratamento, hidrólise, fermentação e separação/purificação do produto. O pré-tratamento é essencial para desestruturar o material lignocelulósico tornando as fibras de celulose e hemicelulose mais acessíveis às enzimas. Por sua vez, estas são responsáveis por hidrolisar as fibras em açúcares fermentescíveis, que finalmente poderão ser utilizados pelas leveduras na etapa de fermentação e produção do etanol. Como o detergente comercial apresenta caráter anfifílico, acredita-se que seus componentes possam interagir com a lignina de maneira similar a um processo de limpeza quando os agentes tensoativos e emulsificantes atuam e retiram a gordura. Com isso, o projeto propõe a investigação de um novo método de pré-tratamento, utilizando detergente comercial que tem como função alterar a estrutura recalcitrante do bagaço de cana-de-açúcar ao atuar sobre a lignina. O bagaço pré-tratado também será submetido a uma etapa de hidrólise utilizando-se enzimas termoestáveis produzidas pelo fungo Thermoascus aurantiacus CBMAI756. (AU)

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