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Análise da transição epitélio-mesenquimal em câncer de colo de útero através da expressão de E-caderina e avaliação de sua relação com as taxas de proliferação celular

Processo: 11/03670-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Fernando Augusto Soares
Beneficiário:Priscila Samara Saran
Instituição Sede: Hospital A C Camargo. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer de colo uterino | Transição Epitélio-Mesenquimal | Oncologia

Resumo

O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres e permanece como importante problema de saúde em todo o mundo, com aproximadamente 500 mil novos casos e 230 mil óbitos anualmente. Para o Brasil, o número de novos casos esperado em 2010 é de 18.430, o que corresponde a um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. Um ponto chave na progressão do carcinoma é o estabelecimento, por células emigrantes, de locais de crescimento secundários (metástases). Para que as metástases ocorram, as células tumorais desenvolvem numerosos passos, incluindo o escape do local onde o tumor estava inicialmente localizado, penetração no estroma local, entrada nos vasos sanguíneos ou linfáticos, ligação às plaquetas, interação com endotélios distantes e adesão aos mesmos, extravasamento, recolonização e expansão. A fase inicial desse processo requer que as células passem por uma conversão fenotípica. A transição epitélio- mesenquimal (TEM) é uma mudança fenotípica claramente reconhecida na biologia do desenvolvimento como um instrumento para efetivar as rápidas mudanças morfogênicas em embriões de metazoários, como na gastrulação, durante a qual as células do epitélio são internalizadas para dar origem ao tecido mesodérmico; e também na formação da crista neural, coração, sistema muscular, estruturas craniofaciais, e sistema nervoso periférico. Além do seu papel na organogênese, a TEM tem sido associada aos processos metastásicos. Um importante fator em ambos os eventos (morfogênese e metástase) é a diminuição na expressão de E-caderina, já que a adesão celular, que depende da atuação da E-caderina, está intimamente associada aos eventos de TEM e também às características biológicas dos cânceres humanos. A E-caderina é uma glicoproteína transmembrana cálcio-dependente que participa da formação das junções aderentes, desempenhando um papel importante na regulação da adesão intercelular em tecidos epiteliais de todos os órgãos e cuja perda de expressão tem sido relacionada ao fenótipo invasivo das células tumorais in vitro. Sua re-expressão em células que perderam E-cad levam a uma inibição da proliferação celular. Neste trabalho, analisaremos as taxas de proliferação celular e a expressão de E-caderina através de imuno-histoquimica. O marcador utilizado para analisar a proliferação será o ki-67, que está associado à condensação dos cromossomos. A técnica de imuno-histoquimica com a co-marcação de E-caderina e de ki-67 em tumores de colo uterino que será realizada no presente estudo, permitirá a observação do comportamento proliferativo em relação a TEM a nível celular. (AU)

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