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A arte da hipnose: Friedrich Nietzsche contra a estética da décadence de Richard Wagner

Processo: 11/10932-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Marcio Benchimol Barros
Beneficiário:Felipe Thiago dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Estética (filosofia)   Música   Hipnose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Décadance | estética | música | Nietzsche | Wagner | Estética

Resumo

A partir das várias acusações feitas por Friedrich Nietzsche (1844 - 1900) em O Caso Wagner (Der Fall Wagner, 1888) ao compositor, escritor e teórico Richard Wagner (1813 - 1883) nós podemos penetrar no interior da crítica nietzscheana aos elementos constitutivos dos dramas wagnerianos, tomando como amparo teórico para efetivação de tais denúncias o conceito de décadence. Isso por que no cerne do programa teórico de transavalorização dos valores engendrado por Nietzsche durante sua produção intelectual, a décadence aparece como um dos fios condutores, que permite ao filósofo alemão não só denunciar a moral de seu tempo, ou seja, delatar uma modernidade definhada em sua cultura, filosofia e ciência, como também, apontar como Wagner contribui para o processo de degenerescência da arte. Neste contexto, essa pesquisa tem por objetivo não apenas elucidar de que maneira Wagner é posto por Nietzsche como representante décadent de uma modernidade artisticamente corrompida, mas também, mostrar a maneira na qual a estética wagneriana, confeccionada para o arrebatamento do espectador, toma por princípio a anulação das estruturas formais da música, atingindo, conseqüentemente, a hipnose do ouvinte. Wagner não é no entender de Nietzsche apenas um músico, mas sim, um alemão, um moderno por excellence, aquele capaz de arrebatar a alma moderna sob a égide de sua brutalidade artística. Partiremos da leitura de Beethoven, escrito em 1870 por Wagner, para que de posse desse conteúdo passemos a focar o próprio pensamento musical e estético do compositor, relacionando-o com a obra de Nietzsche intitulada O Caso Wagner, a fim de esmiuçar o paralelo entre uma arte da décadence e seus efeitos hipnóticos. (AU)

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