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Efeitos genotóxicos e mutagênicos do óleo de mostarda (isotiocianato de alila) em células de carcinoma de bexiga.

Processo: 11/19618-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Mutagênese
Pesquisador responsável:Daisy Maria Favero Salvadori
Beneficiário:André Luiz Ventura Sávio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Toxicogenética   Neoplasias da bexiga   Micronúcleo   Ensaio cometa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de Bexiga | Gene TP53 | micronucleo | teste do cometa | Toxicogenética

Resumo

O câncer caracteriza-se por ser um grave problema de saúde pública. Particularmente, o câncer de bexiga representa uma das neoplasias de maior custo para os sistemas de saúde, devido ao acompanhamento clínico de rotina (citologia urinária e citoscopia) e às altas taxas de recorrência. Por outro lado, é crescente o número de produtos naturais com propriedades terapêuticas utilizados pela população. Dentre esses, destaca-se o isotiocianato de alila (AITC), composto presente na semente de mostarda e em vegetais crucíferos. Alguns estudos têm mostrado que este composto induz a parada do ciclo e apoptose em alguns tipos de células tumorais, incluindo as de próstata e cólon. Na bexiga, a alta biodisponibilidade e a rápida absorção tornam o AITC um agente promissor para o tratamento e a prevenção do câncer urotelial. Portanto, dando continuidade à Linha de Pesquisa desenvolvida no Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina - UNESP, este projeto objetiva investigar o potencial antiproliferativo, citotóxico e genotóxico do isotiocianato de alila em duas linhagens de carcinoma de células transicionais (CCT) de bexiga: RT4 - tumor grau I e T24 - tumor grau III. Para essa avaliação serão utilizados os testes de sobrevivência clonogênica, o teste XTT de citotoxicidade e os testes do cometa (Single Cell Gel Assay) e do micronúcleo com bloqueio da citocinese. Os dois primeiros permitem avaliar o potencial antiproliferativo e citotóxico do composto; o terceiro a detecção de lesões primárias no DNA (quebras de fita simples e dupla, sítios álcali-lábeis, ligações cruzadas, danos oxidativos); o último possibilita avaliar o potencial clastogênico e aneugênico da substância-teste. Portanto, espera-se que os resultados deste estudo possam fornecer informações sobre as respostas celulares frente à exposição ao isotiocianato de alila e, com isso, contribuir para o entendimento do possível potencial terapêutico do composto.

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