O mundo como verdade e ilusão: metafísica e física na filosofia de Schopenhauer

• Processo: 12/03748-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Maria Lucia Mello e Oliveira Cacciola
• Beneficiário: Ana Carolina Soliva Soria
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Física Ilusão (efeitos óticos) Verdade Metafísica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Corpo | Física | Ilusão | metafísica | Schopenhauer | Verdade | Filosofia Contemporânea

Resumo

Em O mundo como vontade e representação, Schopenhauer mostra o caráter ilusório do mundo fenomênico, mera representação do sujeito submetida às formas do entendimento. O conhecimento do fenômeno não pode transpor essa qualidade que lhe é inerente; apenas a Vontade pode conferir objetividade ao mundo e lhe dar fundamento. Fundamento este que não está fora do próprio mundo, mas que lhe é imanente. Tendo isso em vista, buscaremos investigar a relação entre o que pode subsistir fora do conhecimento submetido à individuação (e que é metafísico, a saber: a vontade como coisa em si) e o que está submetido aos princípios de determinação do fenômeno (e que é, por sua vez, físico). O ponto de contato e de unidade entre a vontade e a representação é o corpo (Leib), chave para a resolução do enigma do mundo. Em outros termos, pretendemos estudar na filosofia schopenhaueriana em que medida o próprio corpo do sujeito pode ser entendido como o ponto de contado entre os domínios físico e metafísico do mundo, isto é: entre os âmbitos que o filósofo denomina como sendo o da representação e o da vontade. (AU)