Estudo dos efeitos dos anestesicos inalatorios no dna de individuos que trabalham em centros cirurgicos.

• Processo: 98/04450-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 1998
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 1999
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Mutagênese
• Pesquisador responsável: Dertia Villalba Freire-Maia
• Beneficiário: Ana Carolina Basílio-Palmieri
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Dano ao DNA
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Danos No Dna | Gases Anestesicos | Scge

Resumo

Vários estudos têm levantado a questão sobre os efeitos mutagênicos, carcinogênicos e teratogênicos dos anestésicos, mais precisamente dos anestésicos inalatórios, inclusive porque estes possuem uma similaridade química com alguns mutágenos e carcinógenos humanos. Embora as concentrações dos gases anestésicos em uma sala cirúrgica sejam baixas, a exposição freqüente, a interação com outros agentes genotóxicos e as condições de trabalho aumentam o risco de aparecer algum problema. Aumento na incidência de câncer, de anormalidades congênitas na progênie e até mesmo de abortos espontâneos entre as mulheres são as principais conseqüências da exposição prolongada aos gases anestésicos. Estudos comparativos utilizando os testes de Troca entre cromátides irmãs e Aberrações cromossômicas mostraram um aumento nas respostas de indivíduos expostos quando comparados aos indivíduos controle. Este trabalho tem por objetivo estudar o efeito dos gases anestésicos em células sangüíneas de indivíduos que trabalham em diferentes centros cirúrgicos. Temos a preocupação de estudar diferentes centros cirúrgicos porque existe a possibilidade de haver diferenças significativas entre equipes cirúrgicas distintas. Com os resultados obtidos poderemos sugerir quais são as melhores condições de trabalho para amenizar os efeitos dos gases anestésicos. A amostra consistirá de 30 pessoas, entre elas médicos (as) anestesiologistas e enfermeiros (as) anestesistas de Bauru, Presidente Prudente e de outras cidades próximas. O grupo controle será formado por pessoas sadias, não fumantes e que não tenham contato com substâncias sabidamente genotóxicas. Serão coletados 3 ml de sangue periférico de cada indivíduo. A técnica utilizada para a detecção de danos no DNA será a "Single Cell Gel Electrophoresis" (SCGE) ou Ensaio Cometa (EC), já estabelecida em nosso laboratório. (AU)